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Museu do Ipiranga modernizou sistema após furto em agosto
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O furto de objetos do Museu
Paulista, em São Paulo, conhecido como Museu Ipiranga, em
agosto, acelerou o processo de
modernização de seu sistema
de segurança. A instituição tinha circuito interno de câmeras e vigilantes.
Segundo a diretora em exercício do museu, Heloisa Barbuy, foram instalados dispositivos eletrônicos como câmeras
com sensor infravermelho e
alarmes em todas as salas. "Os
funcionários também foram
treinados e sabem como agir
em caso de furto e roubo." Ela
não informa o valor investido.
Apesar de não ser um museu,
a Casa das Rosas tem um dispositivo de segurança em cada um
dos 20 mil livros do poeta Haroldo de Campos. Segundo o diretor Frederico Barbosa, cada
obra tem um adesivo que ativa
o sistema de alarme. O investimento foi de R$ 310 mil.
Já o MAC (Museu de Arte
Contemporânea) da USP investiu, em 2000, R$ 500 mil em
sensores de aproximação -que
fazem soar um alarme assim
que alguém cruza uma linha luminosa próxima à parede.
A Pinacoteca e o MAM (Museu de Arte Moderna de São
Paulo) são protegidos com câmeras com sensor infravermelho e rondas de vigilantes.
Em Brasília, a coleção da Caixa Cultural, da Caixa Econômica Federal, é protegida por três
tipos de alarmes, câmeras e vigias. As obras também têm seguro. Também muito protegido
é o acervo do Banco Central,
que mantém sua reserva no
edifício do próprio banco.
Além de câmeras, alarmes e
vigias armados, as obras são
acompanhadas via satélite e
com escolta quando precisam
deixar o prédio para restauro.
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