São Paulo, sábado, 22 de dezembro de 2007

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Museu do Ipiranga modernizou sistema após furto em agosto

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O furto de objetos do Museu Paulista, em São Paulo, conhecido como Museu Ipiranga, em agosto, acelerou o processo de modernização de seu sistema de segurança. A instituição tinha circuito interno de câmeras e vigilantes.
Segundo a diretora em exercício do museu, Heloisa Barbuy, foram instalados dispositivos eletrônicos como câmeras com sensor infravermelho e alarmes em todas as salas. "Os funcionários também foram treinados e sabem como agir em caso de furto e roubo." Ela não informa o valor investido.
Apesar de não ser um museu, a Casa das Rosas tem um dispositivo de segurança em cada um dos 20 mil livros do poeta Haroldo de Campos. Segundo o diretor Frederico Barbosa, cada obra tem um adesivo que ativa o sistema de alarme. O investimento foi de R$ 310 mil.
Já o MAC (Museu de Arte Contemporânea) da USP investiu, em 2000, R$ 500 mil em sensores de aproximação -que fazem soar um alarme assim que alguém cruza uma linha luminosa próxima à parede.
A Pinacoteca e o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) são protegidos com câmeras com sensor infravermelho e rondas de vigilantes.
Em Brasília, a coleção da Caixa Cultural, da Caixa Econômica Federal, é protegida por três tipos de alarmes, câmeras e vigias. As obras também têm seguro. Também muito protegido é o acervo do Banco Central, que mantém sua reserva no edifício do próprio banco.
Além de câmeras, alarmes e vigias armados, as obras são acompanhadas via satélite e com escolta quando precisam deixar o prédio para restauro.


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