São Paulo, quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

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Viagem à praia é pior por Tamoios e Régis

Reportagem percorreu 2.700 km de rodovias; na Rio-Santos, entre Ubatuba e Paraty, há riscos de deslizamento

Entre as estradas em melhores condições estão Mogi-Bertioga e o trecho da Rio-Santos de Guarujá a Ubatuba

Eduardo Anizelli/Folhapress
Carro passa em trecho com buracos e barra de proteção de concreto caindo próximo ao km 79 da rodovia dos Tamoios (SP)

ALENCAR IZIDORO
ENVIADO AO LITORAL PAULISTA

Ameaça de deslizamento, obras e trechos de asfalto deformado ou esburacado serão os principais entraves em rotas do litoral de São Paulo nesta temporada de verão.
Entre os caminhos que mais devem preocupar os motoristas estão partes da Tamoios, principal trajeto para praias do norte paulista, e da Régis Bittencourt, alternativa para praias do sul.
Além disso, só no pedaço federal da Rio-Santos, entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ), há dez pontos com instabilidades, como erosões e deslocamentos de encostas, considerados críticos desde fevereiro deste ano, mas que ainda aguardam a conclusão de projetos para resolvê-los.
Na prática, representam risco iminente de bloqueios da estrada em dias de chuva.
Os motoristas também podem ter surpresas positivas: Mogi-Bertioga, Oswado Cruz e parte da Rio-Santos entre Guarujá e Ubatuba estão com pistas em boas condições.
E as movimentadas Imigrantes, Anchieta, Ayrton Senna e Dutra apresentam falhas apenas pontuais, sendo boas rotas de viagem.
Após percorrer durante uma semana 2.700 km -equivalente à distância de São Paulo a Recife- para avaliar as condições das rotas do litoral, a Folha verificou que os riscos de deslizamento são aparentes na maior parte das estradas.
Da Régis à Rio-Santos, da Tamoios à Oswaldo Cruz, as barreiras exibem fragilidade -pedras e terra invadem as pistas nos dias de temporal.
Além de haver obras inacabadas, há correria neste final de ano para fazer a sinalização nas recém-concluídas -como em trecho da Rio-Santos em São Sebastião.
Na prática, essas condições agravam a ameaça de engarrafamentos num período que promete ser movimentado pela economia aquecida e pelo acréscimo de mais de 1,3 milhão de veículos na frota do Estado no ano.
E há previsão de chuva no litoral paulista e no Vale do Paraíba entre os dias 23 e 26.

LITORAL NORTE
A Tamoios poderá provocar dor de cabeça nos motoristas tanto devido ao asfalto deteriorado -havia buracos de até um metro na semana passada- como pelo potencial de engarrafamentos.
O Estado contratou obras de recapeamento, mas que ficarão prontas depois do verão. Enquanto isso, pode haver estreitamentos temporários que pioram a lentidão.
Rumo às praias do sul, a Régis melhorou em relação a 2007/2008, mas ela mantém problemas que não são comuns em pistas pedagiadas.
Trechos com calombos na pista e buracos pequenos predominam em Miracatu. Obras estreitam a pista no km 336 (Juquitiba), interditam ponte no km 508 (Jacupiranga) e afunilam as faixas no km 564 (Barra do Turvo).


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