São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 2007

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Escrivão da Polícia Federal mata colega e comete suicídio

HUDSON CORRÊA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Um escrivão atirou em uma agente no pátio da Polícia Federal em Rondonópolis (MT) e depois cometeu suicídio ontem por volta das 16h. As informações são da assessoria da Superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso.
O escrivão Ari Rodrigo Reis dos Santos, 26, deu o tiro na cabeça da agente Fábia Alexsandra Ramos, 34, e depois atirou na própria cabeça.
Segundo informações da PF, Fábia saiu para o jantar, dentro do horário estabelecido no sistema de plantão.
Ari foi atrás. Ele tiveram uma conversa rápida, segundo colegas. O escrivão então sacou a arma e atirou na agente.
O superintendente substituto da PF, José Maria Fonseca, e o delegado-corregedor Renato Sayão foram de carro até Rondonópolis, distante 218 km de Cuiabá, mas ainda não tinham chegado ao local até o fechamento desta edição.
O prédio da PF foi interditado pelos policiais. Uma equipe da Polícia Militar acompanhava o caso. Até o início da noite a Polícia Civil não havia chegado.
As primeiras informações recebidas pela assessoria da PF eram de que o escrivão atirou na cabeça da agente, quando ela chegava de uma missão na rua.

Coração
A agente tomou posse no cargo em dezembro passado. Ela tem uma filha de 7 anos e é casada. O marido, também policial federal, entrou no prédio da PF, após ser revistado por policiais, no fim da tarde.
O escrivão estaria em Rondonópolis desde agosto passado. Ele é casado e não tem filhos.
Até o início da noite, a PF evitava divulgar nome da vítima porque a mãe de Fábia tem problemas do coração.
A PF de Mato Grosso é conhecida por operações contra o crime organizado, como a que descobriu o esquema de fraude na venda de ambulâncias com pagamento de propinas a deputados em troca de emendas ao Orçamento. Também foi a PF de Mato Grosso que investigou o esquema de venda do dossiê contra tucanos.


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