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"De certa maneira,sou doente", diz acusado
free-lance para a Folha Campinas
O biólogo e monitor de acampamento Leonardo Chaim disse, em
entrevista coletiva à imprensa ontem, na Delegacia Seccional de
Bragança Paulista, que usava a Internet na tentativa de encontrar
uma explicação para o que sentia.
"Poucas pessoas entendem isso", disse ele. Chaim afirmou que
se considera uma pessoa "fora do
padrão da sociedade". "Não posso dizer que sou normal. De certa
maneira, eu sou doente."
Ele disse que não comercializava
o material fotográfico que tinha,
com fotos de crianças.
"Nunca coloquei as fotos na Internet. Só queria ter uma lembrança dos meninos", afirmou.
O biólogo disse que começou a
sentir atração por meninos aos 11
anos de idade. Aos 13 anos, ele
passou a fazer fotos. "Mas não me
recordo exatamente qual foi a primeira", afirmou ele.
Base
Ele disse que nunca sofreu trauma ou frustração sexual. Chaim
afirmou que estuda pedofilia porque precisa entender o que sente, e
tanta encontrar "uma base para
se apoiar".
Chaim também disse que coleciona objetos dos meninos que conheceu.
"Comecei a colecionar cuecas
por fetiche. Elas me faziam lembrar dos meninos e eu as usava para me masturbar. Hoje já não uso
mais."
Segundo ele, a atração sexual
que sente não é pelo corpo dos
meninos, mas pela personalidade
da crianças.
Ele disse que nunca usou de violência com as crianças e que não
procurou trabalho em acampamentos para ficar próximo dos
meninos.
"Os acampamentos estão relacionados com o meu trabalho",
afirmou o biólogo.
Pais
Ele disse que seus pais, com
quem mora em São Paulo, não sabiam que ele é pedófilo.
Chaim disse que não faz idéia de
quantos meninos fotografou e filmou, mas reconhece ter acariciado pelo menos dois garotos.
"Eu não tinha o consentimento
deles. Eles estavam sempre dormindo e eu tinha a preocupação
de fazer com que a criança não
fosse afetada."
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