São Paulo, sábado, 23 de fevereiro de 2008

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Butantan faz 107 anos e comemora com mosaico e R$ 32 mi em investimentos

RICARDO SANGIOVANNI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No dia em que completa 107 anos de fundação, o Instituto Butantan, principal centro de pesquisa imunológica do país, inaugura um mosaico temático sobre animais peçonhentos de 98 m2, feito por 150 artistas voluntários.
A cerimônia será hoje às 11h, seguida por uma oficina de técnicas de mosaico e show do cantor Tom Zé, às 14h. A entrada nos museus será franca.
Fundado em 1901 pelo sanitarista Vital Brazil, o Butantan é hoje o maior produtor nacional de soros e vacinas. Por ano, produz 600 mil frascos de soros e 150 milhões de doses de vacinas.
Feito de pedaços de cerâmica em 22 cores, o mosaico no chão da praça Vital Brazil traz figuras de serpentes, aranhas e lagartos, entre outros bichos, e levou dois anos para ficar pronto.
Os autores são "desde crianças de dez anos a fotógrafos e advogados", freqüentadores do ateliê da artista plástica gaúcha Cláudia Sperb -apelidado "Claudí", em referência ao arquiteto espanhol Antoni Gaudí- em Morro Reuter, a 59 km de Porto Alegre.
A obra levou duas semanas para ser "transplantada" no chão da praça por sete artistas plásticos e cerca de dez funcionários do Butantan. "A ciência precisa ter criatividade para não parar", diz Sperb.
Ontem, o instituto também firmou uma parceria com o BNDES em que serão investidos R$ 32 milhões na construção de três unidades de produção e teste de vacinas contra dengue, leishmaniose e rotavirus (causador de diarréia em crianças).
A construção de uma fábrica de hemoderivados deve começar em dois meses, segundo o diretor do instituto, Otávio Mercadante.


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