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Butantan faz 107 anos e comemora com mosaico e R$ 32 mi em investimentos
RICARDO SANGIOVANNI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No dia em que completa
107 anos de fundação, o Instituto Butantan, principal centro de pesquisa imunológica
do país, inaugura um mosaico
temático sobre animais peçonhentos de 98 m2, feito por
150 artistas voluntários.
A cerimônia será hoje às
11h, seguida por uma oficina
de técnicas de mosaico e
show do cantor Tom Zé, às
14h. A entrada nos museus
será franca.
Fundado em 1901 pelo sanitarista Vital Brazil, o Butantan é hoje o maior produtor nacional de soros e vacinas. Por ano, produz 600 mil
frascos de soros e 150 milhões de doses de vacinas.
Feito de pedaços de cerâmica em 22 cores, o mosaico
no chão da praça Vital Brazil
traz figuras de serpentes, aranhas e lagartos, entre outros
bichos, e levou dois anos para
ficar pronto.
Os autores são "desde
crianças de dez anos a fotógrafos e advogados", freqüentadores do ateliê da artista
plástica gaúcha Cláudia
Sperb -apelidado "Claudí",
em referência ao arquiteto
espanhol Antoni Gaudí- em
Morro Reuter, a 59 km de
Porto Alegre.
A obra levou duas semanas
para ser "transplantada" no
chão da praça por sete artistas plásticos e cerca de dez
funcionários do Butantan. "A
ciência precisa ter criatividade para não parar", diz Sperb.
Ontem, o instituto também
firmou uma parceria com o
BNDES em que serão investidos R$ 32 milhões na construção de três unidades de
produção e teste de vacinas
contra dengue, leishmaniose
e rotavirus (causador de diarréia em crianças).
A construção de uma fábrica de hemoderivados deve
começar em dois meses, segundo o diretor do instituto,
Otávio Mercadante.
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