São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 |
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Acusado de colaborar em crime com fundador da Gol é baleado Ele levou 3 tiros; polícia não vê indício de ligação entre crimes DE BRASÍLIA Envolvido na investigação que acusa de assassinato o fundador da Gol, Nenê Constantino, João Marques dos Santos sofreu um atentado a tiros na semana passada no entorno de Brasília. Ele está hospitalizado e não corre risco de morrer. Santos é ex-funcionário de Constantino. Os dois são investigados pela morte de um líder comunitário que teria invadido o terreno de uma empresa de ônibus do fundador da Gol. Santos é suspeito de ter sido o intermediador do assassinato do líder comunitário, enquanto Constantino responde à ação como mandante do crime. O empresário nega participação no caso. A Folha não conseguiu ontem falar com Santos no hospital nem localizar seu advogado. Constantino, que não tem mais participação na companhia aérea, foi preso em dezembro passado e solto dias depois num outro caso em que também é acusado de ser o mandante do assassinato de um desafeto. CRIME ENCOMENDADO Segundo a Polícia Civil de Águas Lindas (GO), onde Santos mora, ainda não há indício de que o atentado da semana passada tenha relação com o assassinato do ex-líder comunitário. "O que temos é indício de um crime encomendado, uma vez que o João foi chamado em casa e, assim que ele saiu, foram disparados seis tiros e três acertaram a vítima. Ainda não é possível saber quem foi o mandante", afirmou o delegado Hylo Pereira, que apura o caso. A Polícia Civil de Goiás pretende ouvir João Marques dos Santos até o fim da semana sobre o atentado de que foi vítima. Ele já prestou um depoimento preliminar à polícia de Brasília. PROTEÇÃO Santos deve deixar o hospital até o fim da semana e, segundo a polícia, será analisado se ele deverá entrar no programa de proteção a testemunhas. Um esquema especial foi montado para proteger Santos, que está internado sob a guarda de policiais. Texto Anterior: Frase Próximo Texto: OAB já havia alertado secretário sobre vídeo no caso de escrivã Índice | Comunicar Erros |
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