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Tripulantes do navio porta-aviões americano ganham repelentes no Rio
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
No Rio desde segunda-feira, os 5.500 tripulantes do
porta-aviões americano
CVN-73 USS George Washington receberam uma arma extra para a operação em
território brasileiro: um tubo
de repelente para cada um.
O navio da maior máquina
de guerra do planeta, as forças armadas dos EUA, carrega
um arsenal composto por
mísseis antiaéreos e de combate marítimo, metralhadoras giratórias controladas por
radar capazes de disparar até
3.000 tiros por segundo e
uma frota de cerca de 40
aviões de guerra. Tudo inútil
diante do mosquito Aedes
aegypti.
"Nossos oficiais foram alertados sobre a epidemia. Além
de distribuir repelente, recomendamos a eles que usem
calças e mangas compridas",
disse o tenente-comandante
Bill Urban. "Se alguém ficar
doente, temos uma equipe
médica a bordo que está preparada para atendê-los".
O medo do mosquito, no
entanto, não foi suficiente para manter os oficiais longe da
cidade. Após duas semanas
em alto-mar, aqueles que estavam de folga ontem fizeram
fila para tomar a barca que os
levaria do local onde o porta-aviões está ancorado até o
Píer Mauá, no centro. No trajeto para a embarcação, uma
caixa repleta de camisinhas à
disposição de quem saía dava
indícios de um dos possíveis
motivos do entusiasmo.
No píer, um ônibus do Hemorio recebia doações de
sangue dos interessados em
ajudar no combate à dengue.
No dia 25, o USS George
Washington deixará a baía da
Guanabara para fazer exercícios com os participantes da
Operação Unitas (Brasil e Argentina). A manobra conjunta está na 49ª edição. O porta-aviões, que participou das
ações militares americanas
no Kosovo e no Iraque, tem
333m de comprimento, 78m
de largura e 74m de altura.
(DENISE MENCHEN)
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