São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2008

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Tripulantes do navio porta-aviões americano ganham repelentes no Rio

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

No Rio desde segunda-feira, os 5.500 tripulantes do porta-aviões americano CVN-73 USS George Washington receberam uma arma extra para a operação em território brasileiro: um tubo de repelente para cada um.
O navio da maior máquina de guerra do planeta, as forças armadas dos EUA, carrega um arsenal composto por mísseis antiaéreos e de combate marítimo, metralhadoras giratórias controladas por radar capazes de disparar até 3.000 tiros por segundo e uma frota de cerca de 40 aviões de guerra. Tudo inútil diante do mosquito Aedes aegypti.
"Nossos oficiais foram alertados sobre a epidemia. Além de distribuir repelente, recomendamos a eles que usem calças e mangas compridas", disse o tenente-comandante Bill Urban. "Se alguém ficar doente, temos uma equipe médica a bordo que está preparada para atendê-los".
O medo do mosquito, no entanto, não foi suficiente para manter os oficiais longe da cidade. Após duas semanas em alto-mar, aqueles que estavam de folga ontem fizeram fila para tomar a barca que os levaria do local onde o porta-aviões está ancorado até o Píer Mauá, no centro. No trajeto para a embarcação, uma caixa repleta de camisinhas à disposição de quem saía dava indícios de um dos possíveis motivos do entusiasmo.
No píer, um ônibus do Hemorio recebia doações de sangue dos interessados em ajudar no combate à dengue.
No dia 25, o USS George Washington deixará a baía da Guanabara para fazer exercícios com os participantes da Operação Unitas (Brasil e Argentina). A manobra conjunta está na 49ª edição. O porta-aviões, que participou das ações militares americanas no Kosovo e no Iraque, tem 333m de comprimento, 78m de largura e 74m de altura.
(DENISE MENCHEN)


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