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memória
Balão foi invenção de um religioso
RODRIGO GARCIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O padre Adelir Antônio
de Carli não foi o primeiro
a ficar famoso por seus
vôos. No século 18, Bartolomeu Lourenço de Gusmão construiu o primeiro
balão movido a ar quente e
ficou conhecido como o
Padre Voador.
Em 1709, o jesuíta, nascido em Santos, litoral de
São Paulo, mostrou seu
protótipo de uma "máquina de voar" ao rei de Portugal, d. João 5º. Tratava-se de um pequeno balão,
com uma chama na parte
inferior.
Naquele mesmo ano,
Gusmão mostrou à família
real e à população de Lisboa seu invento. Chamado
de Passarola, era um balão
de vime e papel impulsionado por ar quente. Há
controvérsias sobre a altura alcançada pelo balão
-há quem diga que foram
cinco metros, outros falam
em 60.
Apesar de inventá-la,
Gusmão nunca voou na
Passarola -o primeiro vôo
tripulado de balão só ocorreu em 1783, com os franceses Pilâtre de Rozier e
marquês d'Arlandes.
Apesar da fama obtida,
Gusmão passou a ser perseguido pela Inquisição,
que não via com bons
olhos suas experiências.
Por conta disso, o religioso foi forçado a se refugiar na Espanha, onde
morreu no ano de 1724,
aos 39 anos de idade.
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