São Paulo, sexta-feira, 23 de abril de 2010

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entrevista

Para diretora, escola deve ser como empresa

DA REPORTAGEM LOCAL

A prática de treinar diretores e fazer com que as escolas tenham gestão profissional é, na opinião de Sylvia Gouvêa, fundadora do colégio Lourenço Castanho, algo que deveria ter-se tornado popular há muito tempo.

 

FOLHA - Como avalia os cursos de pós-graduação para diretores?
SYLVIA GOUVÊA -
É uma iniciativa válida e demorou muito para acontecer. A escola era tratada como espaço sagrado, que não poderia ser administrado cientificamente. Sempre houve relutância em aceitá-la como empresa.

FOLHA - As escolas particulares perceberam isso antes?
GOUVÊA -
Sim, mas também não tem tanto tempo assim. Acordaram mais rápido porque são influenciadas diretamente pelo mercado. Hoje, é difícil uma escola sem um sistema moderno de gestão.

FOLHA - E no setor público?
GOUVÊA -
Isso entra com mais dificuldade. A rede pública tem viés ideológico. No mundo empresarial, avaliação por mérito acontece há muito tempo. (PG)


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