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"Queriam R$ 1 mi mas nunca vi isso", diz mãe de refém
DO "AGORA"
Rodolfo e sua mãe, Carmem
Maria do Carmo, se mostraram
aliviados com o fim do seqüestro ontem de madrugada. Eles
estavam na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes
de São Bernardo, onde atua
uma equipe anti-seqüestro.
"Ele nasceu de novo para
mim", disse a mãe do menino à
imprensa. Ao lado dela, Rodolfo também se mostrou satisfeito com o fato de ter escapado
ileso do episódio. "Esse é o momento mais feliz da minha vida", afirmou o garoto.
"Batiam na tecla que queriam R$ 1 milhão. Nunca vi isso
[a quantia] na minha frente",
disse Carmem. A herança que
os bandidos achavam que a família receberia não existia, de
acordo com a mãe.
Bens em inventário
Carmem, que é dona-de-casa, passou a receber uma pensão e um aluguel após a morte
do marido, em 2005. Os bens
dele estariam em inventário
(fase de partilha em os bens estão bloqueados pela Justiça e
não podem ser vendidos pelos
herdeiros).
Segundo a polícia, o pai de
Rodolfo, que morreu em 2005,
tinha duas licenças para transportar carros. Após a morte do
marido, Carmem as alugou.
Os dois irmãos presos não conheciam a vítima. A polícia
acredita que algum conhecido
de Carmem ou de seu marido
possa ter passado informações
sobre o patrimônio da família.
A polícia procura ainda mais
pessoas que estariam envolvidas no seqüestro do garoto.
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