São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2008

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"Queriam R$ 1 mi mas nunca vi isso", diz mãe de refém

DO "AGORA"

Rodolfo e sua mãe, Carmem Maria do Carmo, se mostraram aliviados com o fim do seqüestro ontem de madrugada. Eles estavam na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de São Bernardo, onde atua uma equipe anti-seqüestro.
"Ele nasceu de novo para mim", disse a mãe do menino à imprensa. Ao lado dela, Rodolfo também se mostrou satisfeito com o fato de ter escapado ileso do episódio. "Esse é o momento mais feliz da minha vida", afirmou o garoto.
"Batiam na tecla que queriam R$ 1 milhão. Nunca vi isso [a quantia] na minha frente", disse Carmem. A herança que os bandidos achavam que a família receberia não existia, de acordo com a mãe.

Bens em inventário
Carmem, que é dona-de-casa, passou a receber uma pensão e um aluguel após a morte do marido, em 2005. Os bens dele estariam em inventário (fase de partilha em os bens estão bloqueados pela Justiça e não podem ser vendidos pelos herdeiros).
Segundo a polícia, o pai de Rodolfo, que morreu em 2005, tinha duas licenças para transportar carros. Após a morte do marido, Carmem as alugou.
Os dois irmãos presos não conheciam a vítima. A polícia acredita que algum conhecido de Carmem ou de seu marido possa ter passado informações sobre o patrimônio da família.
A polícia procura ainda mais pessoas que estariam envolvidas no seqüestro do garoto.


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