DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Saúde comemora a redução do índice que mede a saúde bucal da população, segundo os critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Em crianças de até 12 anos, o Brasil conseguiu reduzir esse índice de 6,67, em 86, para 3,06, em 96.
O indicador, no caso, é o CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados).
Agora, o governo federal prepara-se para investir em duas frentes contra o problema: incluir um grupo de dentistas nas equipes do Programa de Saúde da Família e fazer um levantamento epidemiológico nacional, incluindo as outras faixas etárias, consideradas importantes segundo os padrões da OMS.
Os parâmetros internacionais de saúde bucal dividem a população e seus indicadores por faixas etárias: de 5 a 12 anos; de 18 a 35 a 44 e 65 a 74 anos.

Uso
O estudo será o instrumento de planejamento usado para programar ações de saúde bucal no país, na medida em que ele mostrará as principais deficiências nessa área entre a população.
O levantamento de saúde epidemiológica paulista mostra que a melhoria dos indicadores está restrita às crianças. Exemplo: 99,1% da população de 35 a 44 anos estava precisando de "tratamento curativo" no momento da pesquisa.
Ao que tudo indica, os indicadores são ainda piores no resto do país.
A média CPO-D reduziu-se no Brasil em razão das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e da média aritmética levar em conta a soma das crianças de 5 anos (que pouco tem cáries) com as de 12 anos (que tem a maioria das cáries nessa faixa etária).
Esse índice em crianças de 12 anos em Boa Vista, por exemplo, ainda hoje corresponde ao dobro da média nacional. (GA)


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