São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 2008

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Obras do bulevar da Vila Madalena irão começar em agosto

Projeto orçado em R$ 3 milhões será financiado por cervejaria; calçadas serão refeitas em parte das ruas Aspicuelta e Wisard

Em troca, marca de cerveja terá o nome impresso em tótens espalhados pela área; reforma deverá estar concluída até o Natal


TALITA BEDINELLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Vila Madalena deverá ganhar até o Natal um bulevar, formado por bancos nas ruas, ipês roxos e amarelos e calçadas amplas -com vias para carros mais estreitas. A mudança no bairro da zona oeste de SP será em quatro quarteirões das ruas Wisard e Aspicuelta, em um trecho entre as ruas Mourato Coelho e Harmonia.
O projeto está orçado em R$ 3 milhões, segundo a Secretaria das Subprefeituras, e será financiado pela marca de cerveja Bohemia, da Ambev. Em troca, a marca terá o nome impresso em tótens informativos.
O início da mudança está programado para a segunda quinzena de agosto, com a alteração para mão única das duas ruas -a Wisard subirá no sentido da rua Harmonia e a Aspicuelta descerá no sentido da rua Simão Álvares.
A mudança será necessária porque as calçadas ficarão mais largas -dez metros antes e depois dos cruzamentos elas ganharão 4,75 metros de largura, em vez dos três metros atuais.
Após a modificação, as calçadas das duas ruas serão niveladas e ganharão piso de ladrilho hidráulico, nas cores marrom e palha. As guias serão rebaixadas nos locais de travessia de pedestres e haverá sinalização tátil para deficientes visuais.
A aposentada Lúcia Valentina Del Percio, 79, comemora. Moradora há 69 anos da Vila Madalena, ela já perdeu as contas de quantas quedas sofreu nas calçadas esburacadas e com degraus do bairro.
As novas calçadas receberão também 46 novas árvores, 27 bancos, 25 lixeiras, 20 floreiras, 12 bicicletários e 20 tótens com informações sobre as ruas. Haverá, ainda, duas estátuas representando as três filhas do proprietário das terras que deram origem ao bairro -Madalena, Isabel e Ida. Todos os mobiliários serão de aço.
"Acho importante resgatar a história do bairro", diz Caio Luiz Mattos, dono de uma loja de antigüidades na Aspicuelta.


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