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CASO TAINÁ
Outro jovem, que também estava no carro, fugiu
Menor que estava no Monza de acusado de matar menina é detido
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia prendeu ontem de madrugada P.R.S.S., 17, que estava no Monza de Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, na
noite de 11 de agosto, quando Tainá Alves de Mendonça, 5, foi
morta em briga de trânsito.
P. disse ter sido agredido antes
de sair do carro e ter sido fechado
pelo Astra do advogado Marcos
Vassiliades Pereira, que levou
dois tiros, contrariando a versão
de parentes de Tainá e de Pereira.
P. foi preso em uma casa no Cipó (zona sul) com mais nove pessoas que faziam parte de uma
quadrilha de assaltantes. O menor
W., 16, que também estava no
Monza, conseguiu fugir.
O adolescente, disse que, na
noite de 11 de agosto, ele, W. e
Farrampa Guilherme iam para
uma festa. Mas, segundo a PM, P.
teria admitido que eles iriam roubar uma casa no Alto de Pinheiros
(zona oeste). P. tinha um revólver
na cintura. "Ele confessou que
Farrampa Guilherme faz parte da
quadrilha", disse o major da PM
Cláudio Miguel Marques Longo.
Elisabeth Tolgyesi Lopes, advogada de Farrampa Guilherme, diz
que seu cliente disse, por telefone,
que nunca participou de "algo errado". "Não perguntei especificamente sobre assalto."
Segundo Accyoly Barbosa Vale,
advogado de P., o Monza foi fechado pelo Astra de Pereira e cercado por seus perseguidores, que
estavam agressivos. Um deles teria agredido o menor no pescoço.
Farrampa Guilherme, segundo
a versão, pegou a arma e atirou
em Pereira, que correu para o Kadett. Farrampa Guilherme atirou
mais cinco vezes porque pensou que o advogado tinha ido pegar
uma arma.
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