São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002

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CASO TAINÁ

Outro jovem, que também estava no carro, fugiu

Menor que estava no Monza de acusado de matar menina é detido

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia prendeu ontem de madrugada P.R.S.S., 17, que estava no Monza de Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, na noite de 11 de agosto, quando Tainá Alves de Mendonça, 5, foi morta em briga de trânsito.
P. disse ter sido agredido antes de sair do carro e ter sido fechado pelo Astra do advogado Marcos Vassiliades Pereira, que levou dois tiros, contrariando a versão de parentes de Tainá e de Pereira.
P. foi preso em uma casa no Cipó (zona sul) com mais nove pessoas que faziam parte de uma quadrilha de assaltantes. O menor W., 16, que também estava no Monza, conseguiu fugir.
O adolescente, disse que, na noite de 11 de agosto, ele, W. e Farrampa Guilherme iam para uma festa. Mas, segundo a PM, P. teria admitido que eles iriam roubar uma casa no Alto de Pinheiros (zona oeste). P. tinha um revólver na cintura. "Ele confessou que Farrampa Guilherme faz parte da quadrilha", disse o major da PM Cláudio Miguel Marques Longo.
Elisabeth Tolgyesi Lopes, advogada de Farrampa Guilherme, diz que seu cliente disse, por telefone, que nunca participou de "algo errado". "Não perguntei especificamente sobre assalto."
Segundo Accyoly Barbosa Vale, advogado de P., o Monza foi fechado pelo Astra de Pereira e cercado por seus perseguidores, que estavam agressivos. Um deles teria agredido o menor no pescoço.
Farrampa Guilherme, segundo a versão, pegou a arma e atirou em Pereira, que correu para o Kadett. Farrampa Guilherme atirou mais cinco vezes porque pensou que o advogado tinha ido pegar uma arma.


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