São Paulo, quinta-feira, 23 de agosto de 2007

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entrevista

Para diretor, manifestação não foi pacífica

DA REPORTAGEM LOCAL

Autor do pedido para a ação policial ocorrida ontem, o diretor da Faculdade de Direito da USP, Sergio Grandino, afirmou que a solicitação foi feita ao governo porque professores e estudantes da instituição estavam impedidos de transitar. (FÁBIO TAKAHASHI)

 

FOLHA - Por que o sr. solicitou a polícia?
SERGIO GRANDINO -
Vários grupos invadiram e fizeram barricadas na faculdade. Professores e alunos foram impedidos de transitar. A invasão não foi pacífica, eles cercearam o direito de ir e vir das pessoas. Este é um edifício público, tombado.

FOLHA - A decisão de fazer o pedido foi do sr. ou da reitora, Suely Vilela?
GRANDINO -
A universidade conversa, mas a responsabilidade é minha.

FOLHA - Haverá punição a estudantes que participaram?
GRANDINO -
Se houve participação dos alunos, não foi visível. Primeiro foram vistas bandeiras da Educafro. A manifestação foi aceita. Mas depois juntou um pessoal maior, de outros grupos, que têm suas finalidades e devem mesmo fazer, mas não dessa forma, nem aqui. [Sobre a punição], em não tendo havido nenhum problema, pelo menos até o momento não se pensa nisso.

FOLHA - Aqui houve uma reação rápida, diferentemente da invasão da reitoria. O que mudou?
GRANDINO -
Aquilo foi uma outra questão. Neste caso, se pensou que, face às circunstâncias, decidiu-se por uma ação rápida, no sentido de evitar a tomada de posse de um patrimônio público.


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