São Paulo, quinta-feira, 23 de agosto de 2007

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Sem acordo, médicos de AL resolvem manter greve

DA AGÊNCIA FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

Embora o governo tenha aumentado a proposta de reajuste aos médicos do Estado, em greve há 87 dias, não houve acordo ontem. A paralisação segue.
O governo, que por mais de três meses resistiu em elevar a proposta de 5%, aceitou dar reajuste de 31%. Os médicos pediam inicialmente 50%.
A categoria diz que só aceita voltar ao trabalho se o governo pagar os dois meses de salários cortados, anular multas ao sindicato e recontratar médicos que pediram demissão.
Hoje haverá mais uma rodada de negociações. Segundo o governo, não há como melhorar a proposta. O argumento é que só foi possível oferecer mais de 5% de reajuste com ajuda do governo federal -anunciado nesta semana- e com remanejamento de verbas.
Sem uma solução, o governo adiou para hoje a negociação com outras nove categorias de servidores da saúde, em greve desde anteontem. Eles reivindicam o mesmo aumento que for concedido aos médicos.
Durante a paralisação, cerca de 2.000 atendimentos diários deixam de ser feitos em prontos-socorros da periferia de Maceió. Na semana passada, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) decretou calamidade pública na rede hospitalar. (SÍLVIA FREIRE E FÁBIO GUIBU)


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