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Sem acordo, médicos de AL resolvem manter greve
DA AGÊNCIA FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ
Embora o governo tenha aumentado a proposta de reajuste
aos médicos do Estado, em greve há 87 dias, não houve acordo
ontem. A paralisação segue.
O governo, que por mais de
três meses resistiu em elevar a
proposta de 5%, aceitou dar
reajuste de 31%. Os médicos
pediam inicialmente 50%.
A categoria diz que só aceita
voltar ao trabalho se o governo
pagar os dois meses de salários
cortados, anular multas ao sindicato e recontratar médicos
que pediram demissão.
Hoje haverá mais uma rodada de negociações. Segundo o
governo, não há como melhorar a proposta. O argumento é
que só foi possível oferecer
mais de 5% de reajuste com
ajuda do governo federal
-anunciado nesta semana- e
com remanejamento de verbas.
Sem uma solução, o governo
adiou para hoje a negociação
com outras nove categorias de
servidores da saúde, em greve
desde anteontem. Eles reivindicam o mesmo aumento que
for concedido aos médicos.
Durante a paralisação, cerca
de 2.000 atendimentos diários
deixam de ser feitos em prontos-socorros da periferia de
Maceió. Na semana passada, o
governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) decretou calamidade pública na rede hospitalar.
(SÍLVIA FREIRE E FÁBIO GUIBU)
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