DA REPORTAGEM LOCAL

Além da capital paulista, a ideia do monotrilho já se aproxima da Granja Viana e de Alphaville, áreas da Grande São Paulo com renda elevada.
O projeto de um monotrilho na Granja Viana foi apresentado neste ano a um grupo de moradores pelo próprio presidente do Metrô, José Jorge Fagali, que também vive na região.
A proposta é de uma linha até a Vila Sônia (zona oeste), ao custo de R$ 2 bilhões e tarifa diferenciada (de R$ 3,50, contra R$ 2,55 da passagem do metrô e R$ 2,30 da dos ônibus).
Ela foi levada por Fagali ao grupo "Think Tank" da Granja, criado para discutir temas diversos da região e do mundo.
"O presidente do Metrô nos procurou e apresentou a proposta como solução possível para evitar a Raposo Tavares", conta Roberto Zullino, engenheiro e membro do grupo.
Segundo Zullino, Fagali sugeriu que os moradores procurassem a iniciativa privada para avaliar os interesses de uma parceria -por não haver recursos do Estado agora. "Já temos falado com as construtoras."
O Metrô diz que a implantação desse monotrilho "é uma possibilidade".
Nas imediações de Alphaville, no município de Barueri, a proposta de um monotrilho envolve um ramal a partir da estação Antônio João da CPTM.
O Estado diz que prepara um estudo de viabilidade para a implantação do sistema -mas que, além do monotrilho, será avaliada a possibilidade de um corredor de ônibus ou VLT (trem leve em superfície).


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