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Número de mortes dobra no final da tarde
DO "AGORA"
A maioria das ocorrências registradas no segundo semestre do
ano passado nas rodovias estaduais paulistas, diz o estudo,
ocorreu próximo a dois horários
de pico: 7h e 18h. O total de acidentes é semelhante nos dois horários, mas, no fim da tarde, o número de mortos chega a dobrar.
"À tarde, a visibilidade diminui,
o motorista está mais cansado e
muitos saem da "happy hour'",
afirmou Romeu Takami.
Os atropelamentos de pedestres
correspondem a apenas 3% dos
acidentes, mas lideram a categoria de ocorrências com mortes.
Segundo o comandante da Polícia Rodoviária Estadual, a morte
do pedestre é praticamente certa
quando o carro vai a 80 km por
hora. "A 60 km por hora, a chance
de sobrevivência é de 20%", diz.
As estatísticas foram organizadas num banco de dados criado
pela Cesvi Brasil, que pesquisa a
segurança nas rodovias, com o
apoio das seguradoras.
A empresa digitalizou os 32 mil
boletins de ocorrência feitos pela
Polícia Rodoviária no final do ano
passado e, a partir de outubro, os
dados entrarão automaticamente
no banco de dados de acidentes.
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