São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2005

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"De repente, começou a chover vidro"

DA REPORTAGEM LOCAL

No segundo andar do conjunto habitacional Prestes Maia, Sandra Maria Ananias, 26, assistia à televisão junto com a filha de três anos. "De repente, começou a chover vidro na nossa frente. Quebrou tudo por aqui", conta. Apesar do prejuízo, Sandra ainda teve sorte. Normalmente, no horário da explosão, ela costuma esperar o padeiro olhando da janela do quarto.
Agora não há mais janela. Ela foi arremessada contra a parede oposta do quarto, a pouco mais de 2 m de distância. O cômodo ficou com rachaduras em três cantos e a porta do armário tinha cacos de vidro encravados.
No andar de baixo, o chão estava coberto de vidro. A empregada doméstica Maria Lúcia Ferreira havia saído para trabalhar enquanto o filho de dez anos dormia. Lá, a janela também foi arremessada contra a parede no quarto em que o garoto estava. "Foi por Deus que não aconteceu nada. Ele ficou só com um "galo" na cabeça."


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