DA REPORTAGEM LOCAL

A recusa das entidades de policiais civis em aceitar a proposta de reajuste salarial levou o governo José Serra (PSDB) a avaliar que há risco de que o movimento, iniciado em 16 de setembro, prossiga por um longo tempo.
Enquanto atribuía às entidades policiais interesses na eleição de domingo para manter a greve, o governo mobilizou a base aliada na Assembléia, que já recebeu os projetos de benefícios à categoria, para negociação.
Em uma avaliação ontem, membros do governo diziam que os policiais civis reivindicam, na verdade, a equiparação salarial com o Judiciário, conforme prevê projeto que está em tramitação no Congresso. A categoria nega.
A medida, diz o governo, elevaria os gastos com segurança de R$ 7 bilhões para cerca de R$ 30 bilhões.


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