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VIOLÊNCIA
Uma das vítimas afirmou ter sido estuprada
Quadrilha amarra, tortura e ameaça de morte 5 pessoas em sítio no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
Cinco pessoas viveram oito horas de terror em poder de três assaltantes, anteontem, em um sítio
no município de Itaboraí (a 45 km
do Rio). Elas foram queimadas
com pontas de facas, ameaçadas
de morte e amarradas. Uma das
vítimas disse ter sido estuprada
por dois dos bandidos.
Por volta das 17h, o aposentado
Antônio de Oliveira Pinto, 63, dono de um sítio no distrito de Sambaetiba, área rural do município,
foi surpreendido por três assaltantes armados com pistolas. Um
deles estava encapuzado.
Além de Pinto, estavam no sítio,
no momento do crime, a mulher
dele, Arinete Torres Dias Pinto,
um pedreiro chamado Joaquim,
uma faxineira identificada como
Dilma, e o cunhado de Pinto, conhecido como Messias.
Em depoimento ao delegado
Márcio Zucarelli, titular da 71ª DP
(Itaboraí), o aposentado disse que
os três assaltantes exigiram jóias e
dinheiro. Depois de revirarem a
casa, recolheram roupas de cama
e banho, aparelhos de celular,
jóias, relógios, um videocassete e
cerca de R$ 200.
Em seguida, um deles obrigou o
aposentado a entregar o cartão do
banco e a senha, e seguiu para
uma agência do Banerj em Venda
das Pedras, outro distrito de Itaboraí, e sacou R$ 500.
"Ele (Pinto) contou que os outros assaltantes ficaram nervosos
com a demora do comparsa e começaram a ameaçá-los de morte.
Os bandidos usavam facas aquecidas no fogo para queimar o corpo das vítimas. Além disso, deram uma coronhada na cabeça
dele", disse o delegado.
Tão logo o bandido que havia
ido ao banco retornou, o assaltante encapuzado disse para os comparsas que iria comprar drogas
em uma localidade conhecida como Jardim Catarina.
"Os dois que ficaram começaram a beber, jogaram álcool no
corpo de todos e ameaçaram
queimá-los. Depois, levaram a faxineira para um quarto e a estupraram", afirmou o delegado.
Quando o bandido encapuzado
retornou, por volta das 3h, os assaltantes amarram as vítimas, colocaram os objetos roubados dentro de um Renault Clio, de propriedade de Pinto, e fugiram.
Pinto suspeita que o homem encapuzado, pelas características físicas e pela voz, seja um pedreiro
chamado Cledir, com quem se desentendeu no fim-de-semana.
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