São Paulo, sábado, 24 de fevereiro de 2007

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VIOLÊNCIA NO RIO

Inspetor era investigado por elo com milícia

DA SUCURSAL DO RIO

Além de atuação em milícia, a polícia investiga o envolvimento com a máfia de caça-níqueis do inspetor da Polícia Civil Félix dos Santos Tostes, 49, fuzilado anteontem no Rio. Ele era acusado de ser o chefe da mais antiga milícia do Rio, a de Rio das Pedras, na zona oeste.
O corpo do inspetor tinha 34 perfurações de tiros e, ao lado do carro que dirigia foram recolhidas 72 cápsulas deflagradas.
O nome de Félix aparecia em dois inquéritos abertos pela Corregedoria da Polícia Civil. No caso do envolvimento com as milícias, o inquérito foi remetido, a pedido, para o Ministério Público Estadual.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as investigações foram motivadas porque ele ostentava riqueza acima do padrão de um inspetor que ganha R$ 1.800. Félix também era investigado por suposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. Seria segurança de bicheiros e exploraria um bingo em Jacarepaguá.


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