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Para governo, paralisação acabará logo
DO ENVIADO A MACEIÓ
Para o secretário interino de Defesa Social de Alagoas, coronel Ronaldo dos
Santos, a greve está prestes a ser resolvida. Ele confirmou que os DPs enfrentam superlotação, mas
afirma que serão criadas
vagas para os presos que
esperam julgamento.
Segundo Santos, a parte
mais difícil da negociação
foi resolvida quando os
grevistas aceitaram 36%
de reajuste, o que elevará o
piso salarial de R$ 1.330
para R$ 1.818.
A proposta do governo é
começar a pagar em março, em 18 parcelas mensais. O sindicato quer que
o aumento seja pago em
seis vezes. Uma assembléia de agentes foi marcada para quarta-feira.
O secretário interino
não concorda com a versão dos sindicalistas de
que as investigações já não
ocorriam antes da greve.
"Há sim um problema
muito grande de presos
nas delegacias, isso é uma
realidade do Brasil inteiro,
agora a questão da investigação não [é verdade]. Antes dos agentes entrarem
em greve, eles trabalhavam sim, tanto é que nós
enchemos o Cadeião que
já está com sua capacidade
quase que esgotada", diz.
Segundo ele, a paralisação das investigações
criou uma sensação de que
os criminosos se sentem à
vontade no Estado.
Santos afirmou ainda
que está havendo um movimento de reestruturação do sistema prisional
alagoano para resolver o
problema nos DPs.
O Estado, diz o secretário, apresentou dois projetos ao governo federal na
última semana. Um deles é
sobre a construção de dois
pavilhões para ampliar as
vagas no Cadeião.
O outro é construir uma
muralha em torno do
complexo prisional de Maceió, onde ficam as principais prisões alagoanas. Porém, não fixou prazo para
o início das obras.
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