São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 |
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Demitido por plágio na USP diz que caso é comum na academia Andreimar Soares considera injusto seu afastamento e afirma que houve "questões políticas" envolvidas Sua defesa é que já houve e continuará havendo diversos casos similares na instituição, todos sem demissão
FÁBIO TAKAHASHI Folha - Como o sr. analisa sua demissão? Foi justa? Andreimar Martins Soares - Foi extremamente alta e desproporcional, ferindo o princípio constitucional da razoabilidade e proporcionalidade. Neste caso posso comprovar que não fui o único a passar por situação semelhante naquela instituição [a Folha solicitou esclarecimentos; sem resposta]. Esse problema existe na academia há muitos anos e ainda continua ocorrendo. O que o sr. tem a dizer sobre o erro da pesquisa? Foi muito lamentável. Não o detectei porque estava sobrecarregado, num momento de esgotamento físico e mental. Tinha 11 orientações (entre graduação e pós-graduação, sem contabilizar a supervisão de pós-doutorados e apoio técnico). Para o sr., por que o processo culminou em demissão? O envolvimento da ex-reitora levou a uma conotação política. Antes mesmo de me defender nas comissões sindicantes, já havia sido condenado. É claro que houve questões políticas envolvidas. Como líder do grupo, tomei a atitude correta, pois o trabalho foi retratado perante a comunidade científica e o erro foi corrigido publicamente. Texto Anterior: Morumbi: 2 são presos sob suspeita de roubar joalheria Próximo Texto: Punição a docente foi sugerida por comissão de professores, diz Rodas Índice | Comunicar Erros |
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