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ilustrada em cima da hora
Patrocínio mais alto dá sobrevida ao Belas Artes
Dono do imóvel avalia nova proposta de aluguel
ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO
Numa conversa que se estendeu por três horas, na noite de ontem, o dono do Cine
Belas Artes, André Sturm,
apresentou nova proposta financeira para o proprietário
do prédio localizado na esquina da avenida Paulista
com a rua da Consolação.
A proposta de pagar um
aluguel mais alto foi possível
porque Sturm firmou nesta
semana um acordo de patrocínio superior ao que estava
sendo assinado em dezembro passado, quando o proprietário do prédio, Flávio
Maluf, pediu o imóvel de volta e selou o fechamento do cinema, noticiado pela Folha.
O valor, segundo Sturm,
não atinge os R$ 130 mil
mensais pretendidos por Maluf, que inicialmente pedira o
aumento dos atuais R$ 65 mil
para R$ 150 mil. "Mas o advogado pediu para avaliar a
proposta. Decidiu-se então
que o cinema ficará aberto
por pelo menos mais duas semanas", afirma.
Enquanto eram discutidos
num escritório cifrões e termos contratuais, representantes de entidades culturais
e arquitetos como Nabil Bonduki estavam reunidos no
Belas Artes, num ato público
contra o seu fim.
O anúncio do fechamento
do cinema desencadeou uma
série de manifestações para
que Maluf reveja sua decisão.
Foi iniciado processo de tombamento do imóvel pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico,
Cultural e Ambiental da Cidade de SP (Conpresp).
Outro processo de tombamento está prestes a entrar
na pauta do Condephaat
(Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), órgão estadual.
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