DA REPORTAGEM LOCAL

O estudante Felipe Iasi, 23, indiciado anteontem pela polícia sob a suspeita de participação no assassinato do cartunista e líder religioso Glauco Vilas Boas e de Raoni, seu filho, parou o carro seguidas vezes e chegou a desligá-lo por alguns instantes em seu retorno para casa logo após o crime, na madrugada do último dia 12.
A informação foi obtida pela polícia a partir da análise dos dados do rastreador do veículo Gol usado por Iasi para levar a casa das vítimas Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, autor confesso dos crimes.
Segundo o delegado Archimedes Veras Júnior, isso contrasta com a versão de Iasi de que deixou o local rapidamente para escapar da ameaça de Nunes -que, segundo Iasi, o teria obrigado a dirigir até o local.
O advogado de Iasi, Cássio Paoletti, afirma que os dados não levam a nenhuma conclusão que complique seu cliente. Ele argumenta que ninguém é obrigado é chamar a polícia ou a reagir em uma situação de ameaça.


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