São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 2011

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CET reduz a velocidade na ligação leste-oeste em abril

A partir do dia 1º, limite máximo tolerado será de 60 km/h no corredor viário

CET pretende reduzir risco de acidentes em 20% com a medida; redução será levada a outras vias no futuro

DE SÃO PAULO

A velocidade máxima permitida no corredor que liga as regiões leste e oeste de São Paulo passará de 70 km/h para 60 km/h, a partir de 1º de abril, sexta-feira da próxima semana. A regulamentação foi divulgada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) ontem.
O corredor, de 33,8 km, abrange a av. Francisco Matarazzo, o elevado Costa e Silva (Minhocão), o viaduto Radial Leste, a av. Alcântara Machado, rua Melo Freire, av. Conde de Frontin, av. Antônio Estêvão de Carvalho, rua Dr. Luiz Ayres e a av. José Pinheiro Borges (nova Radial).
Segundo a CET, também haverá mudanças em breve na velocidade máxima em outros vias importantes, como trechos do corredor norte-sul e as avenidas do Estado, Pacaembu e Rio Branco.
A nova regulamentação, diz a companhia, tem o objetivo de aumentar a segurança na ligação leste-oeste. A estimativa é que haja redução de 20% no risco de acidentes.
Nas curvas do Minhocão e da ligação leste-oeste, a velocidade ficará em 50 km/h, pois, segundo a CET, estudos indicaram a necessidade de se manter esse limite.
Também nas vias sob o elevado -avenidas General Olímpio da Silveira e Amaral Gurgel- as velocidades serão uniformizadas em 60 km/h.
Os motoristas serão avisados da mudança por meio de 36 faixas ao longo do corredor, além de placas de sinalização. A partir de 1º de abril, quem desrespeitar a nova regulamentação será multado.

PADRONIZAÇÃO
A "padronização" por tipo de via foi anunciada em janeiro pela gestão Gilberto Kassab, que fixou a meta de reduzir 10% os acidentes e mortes no trânsito neste ano.
As avenidas 23 de Maio e Rubem Berta, por exemplo, já tiveram a velocidade reduzida, de 80 km/h para 70 km/h. No plano da CET consta também reduzir o limite de 70 km/h para 60 km/h nas avenidas Paulista e Faria Lima.
Para o engenheiro Luiz Célio Bottura, ex-presidente da Dersa nos anos 1980, a redução da velocidade máxima é positiva, mas é preciso "ter uma boa e ampla sinalização nesses pontos".
"Vias com entra-e-sai de carros e compartilhamento com ônibus não suportam uma velocidade dessas", diz.


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