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Públicas controlam pesquisa
da Agência Folha, em São José do Rio Preto
A supremacia nas pesquisas é
um dos trunfos das universidades
públicas na concorrência com as
particulares pelos melhores profissionais do mercado.
Essa avaliação é unânime entre
representantes dos dois lados.
Reitores, dirigentes e professores
estimam que as universidades
públicas são responsáveis por
90% da pesquisa científica feita
no Brasil. A distribuição das verbas dos órgãos fomentadores segue a mesma proporção.
No ano passado, a Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) destinou R$
149 milhões para bolsas de iniciação científica e auxílio à pesquisa
na Universidade de São Paulo.
A Unicamp recebeu R$ 54,1 milhões, e a Unesp, R$ 35,9 milhões.
As universidades federais levaram R$ 40,7 milhões, e as particulares, cerca de R$ 8 milhões.
Essa diferença de verbas recebe
críticas dos dirigentes das instituições pagas. "Há preconceito
contra o pesquisador da universidade privada", diz Nery Aguiar
Porchia, pró-reitor da Unimar.
José Fernando Perez, diretor
científico da Fapesp, nega. "Não
há discriminação nenhuma. Nossos critérios de avaliação sãotransparentes. Não falta dinheiro
para as boas pesquisas", afirma.
Os critérios, segundo Perez, são
qualidade do projeto, metodologia proposta, relação custo-benefício no orçamento previsto e
competência da equipe e do pesquisador.
(ES)
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