São Paulo, segunda-feira, 24 de abril de 2000


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Públicas controlam pesquisa

da Agência Folha, em São José do Rio Preto

A supremacia nas pesquisas é um dos trunfos das universidades públicas na concorrência com as particulares pelos melhores profissionais do mercado.
Essa avaliação é unânime entre representantes dos dois lados. Reitores, dirigentes e professores estimam que as universidades públicas são responsáveis por 90% da pesquisa científica feita no Brasil. A distribuição das verbas dos órgãos fomentadores segue a mesma proporção.
No ano passado, a Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) destinou R$ 149 milhões para bolsas de iniciação científica e auxílio à pesquisa na Universidade de São Paulo.
A Unicamp recebeu R$ 54,1 milhões, e a Unesp, R$ 35,9 milhões. As universidades federais levaram R$ 40,7 milhões, e as particulares, cerca de R$ 8 milhões.
Essa diferença de verbas recebe críticas dos dirigentes das instituições pagas. "Há preconceito contra o pesquisador da universidade privada", diz Nery Aguiar Porchia, pró-reitor da Unimar.
José Fernando Perez, diretor científico da Fapesp, nega. "Não há discriminação nenhuma. Nossos critérios de avaliação sãotransparentes. Não falta dinheiro para as boas pesquisas", afirma.
Os critérios, segundo Perez, são qualidade do projeto, metodologia proposta, relação custo-benefício no orçamento previsto e competência da equipe e do pesquisador. (ES)

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