São Paulo, domingo, 24 de abril de 2005

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Irmãos Campana traçam "plano piloto"

DA REVISTA

A proposta da marca italiana Edra foi bem recebia por Fernando Campana, 43. "A arquitetura da cidade é um referencial", diz. Leia, a seguir, a entrevista que o designer concedeu à Folha.

Folha - Qual a relação de vocês com Brasília?
Fernando Campana -
Humberto, meu irmão nasceu no ano que as obras da cidade foram iniciadas, e eu, quando ela foi inaugurada. Mais tarde, a arquitetura da cidade passou a ser um referencial para nós, mas a idéia mais marcante sempre foi a de um lugar distante e mítico, cultuado pelo meu pai como exemplo de modernidade.

Folha - Por que a escolha do espelho como matéria-prima?
Campana -
No início do projeto, nossa proposta era a de reproduzir um cristal. Depois passamos a contemplar a idéia de um caleidoscópio, e o espelho se tornou uma escolha natural. Colado em camadas, ele oferece infinitas possibilidades de brilho e reflexão. O que nos surpreendeu no resultado final é que o tampo de alguma forma acabou sugerindo o plano piloto da cidade, o que aconteceu de maneira totalmente acidental.

Folha - O que acharam do trabalho com Ezri Tarazi?
Campana -
Ficamos muito impressionados com a compatibilidade das propostas. Nós nos conhecemos há alguns anos. Ficamos admirados com o potencial expressivo de suas mesas.


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