São Paulo, domingo, 24 de abril de 2011

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Filas nos aeroportos vão do carro ao check-in

Além de Campinas, Rio (Santos Dumont) e Brasília têm problemas

No JK, movimento está 61,5% acima do normal; confusão, que piora muito nos feriados, desanima passageiros

DE CAMPINAS
DE BRASÍLIA


Filas para estacionar, fazer check-in, comer e até para sentar na sala de embarque são parte dos reflexos que o aumento de passageiros provocou nos principais aeroportos do país.
No de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), o horário de pico ocorre nos dias de semana, às 21h.
Mas a principal dificuldade ocorre de manhã, quando executivos chegam ao local e precisam estacionar.
"Há alguns anos desisti de vir de carro e só pego táxi", disse o empresário Ricardo Medeiros da Silva.
O aeroporto sente o impacto de ter se tornado escape para viajantes de São Paulo.
No Santos Dumont, no Rio, o rush aumentou uma hora pela manhã e outra à tarde com a autorização para novos voos. Às segundas e sextas, dias de maior movimento, o pico vai até as 21h.
Em Brasília, terceiro maior em passageiros no país, o movimento cresceu quase 15% entre 2009 e 2010, percentual acima da média anual do país (10,2%).
O aeroporto Juscelino Kubitschek opera com capacidade 61,5% acima do normal. O cenário fica mais evidente nos feriados, com as longas filas no embarque.
A funcionária pública Ana Paula dos Santos, 32, aguardavam na fila na última quinta. "Para o passageiro, parece tudo muito desorganizado. A gente se sente perdido no meio dessa confusão."
Novos terminais de passageiros no aeroporto são previstos para abril de 2013, antes da Copa, mas estudos apontam que as obras podem não terminar até 2014.
Os aeroportos de Confins (MG) e Porto Alegre (RS) também operam acima da capacidade, segundo a Infraero. No primeiro, são 7,25 milhões de embarques e desembarques por ano. A capacidade é de 5 milhões. No segundo, 6,76 milhões de pessoas (a capacidade é de 4 milhões).

Colaboraram RIO, PORTO ALEGRE E BELO HORIZONTE


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