São Paulo, domingo, 24 de maio de 2009

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Vítimas de acidente aéreo na BA serão identificadas por DNA

Corpos dos 14 ocupantes ficaram carbonizados após a explosão de aeronave

MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

A identificação dos corpos dos 14 ocupantes de um avião bimotor que caiu em Trancoso (743 km de Salvador), distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia, na noite de sexta, só poderá ser feita com exame de DNA.
Segundo o Departamento de Polícia Técnica da Bahia, os corpos ficaram carbonizados após a explosão do modelo King Air, prefixo PR-MOZ. Eles serão trasladados para o Instituto Médico Legal de Salvador.
Entre os 14 mortos -incluindo quatro crianças- estavam o empresário Roger Ian Wright, da Arsenal Investimentos, e a mulher dele, Lucila Lins.
No final da tarde de ontem, a assessoria da Arsenal divulgou os nomes dos demais ocupantes. Além de Wright e Lucila, estavam no avião Verônica Luchsinger Wright Faro, filha do empresário e sócia do espaço infantil Piks, do shopping Iguatemi (zona oeste de São Paulo), o marido dela, Rodrigo de Mello Faro, e os filhos do casal, Vitória Wright Faro e Gabriel Wright Faro.
Também estavam no bimotor Felipe Luchsinger Wright, outro filho do empresário, a mulher dele, Heloísa Alqueres Vaz Wright -filha do presidente da Light, José Luiz Alqueres-, o filho do casal de apenas seis meses, Francisco Alqueres Vaz Wright, e a babá Rosângela Pereira Barbosa.
A lista inclui ainda uma neta de Lucila, Nina Pinheiro, e uma tia-avó de Wright, Vera Lúcia Mércio, além do piloto Jorge Lang Filho e do copiloto Nelson Caminha Affonseca.
Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Anac (Agência Nacional de Avião Civil), o avião tinha capacidade para dez passageiros. Parentes das vítimas informaram que eles viajavam para Trancoso para comemorar o aniversário de Wright.
A Aeronáutica abriu inquérito para investigar a causa do acidente. Os trabalhos estão sendo coordenados pelo 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, de Recife. O incêndio causado pela explosão do avião foi controlado pelos bombeiros de Porto Seguro, que foram autorizados a retirar os corpos.
Segundo a Anac, a licença de Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave está vencida desde o dia 14. A agência disse que, como o prazo para a renovação é de 15 dias, a aeronave estava regular: "Foi feita a revisão em oficina credenciada e estava dentro do prazo para apresentar documentos".
A Infraero informou que o avião partiu de Congonhas (SP) às 18h31 e desapareceu às 21h13. A administração do complexo Terravista, onde houve a queda, informou que, antes do acidente, a tripulação contatou o controle de Porto Seguro e a Rádio do Aeródromo Terravista e afirmou que havia condições visuais para pouso.


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