São Paulo, terça-feira, 24 de maio de 2011 |
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CONTRA A MARCHA Justiça não teve opção a não ser proibir, diz coronel DE SÃO PAULO Para o coronel reformado da PM José Vicente da Silva Filho, consultor em segurança pública, a Justiça acertou ao vetar a manifestação. Folha - O que o sr. acha da proibição da marcha? José Vicente da Silva Filho - A maconha é proibida. Enquanto for assim, não outra interpretação a não ser proibir qualquer forma de apologia a ela. Proibir a manifestação não é uma forma de censura? Não porque a manifestação é para discutir a liberação ao consumo. A discussão não tem que ser colocada em marcha, mas no devido foro, o Congresso. E a reação da PM? Conflito de rua é sempre inesperado. Só uma parte tem direito a usar a força: o Estado, representado pela polícia. Estão sendo abertos procedimentos para verificar se houve uso da força além do necessário. Sobre a legitimidade da ação, não há o que questionar: a polícia recebeu uma ordem, fez o serviço. Manifestantes se excedem e é difícil fazer a contenção, a não ser com o uso da força, eventualmente fazendo detenções, usando o gás, cassetete -toda polícia do mundo democrático tem esse instrumental. Texto Anterior: A favor da marcha: Protesto é parte da democracia, diz advogado Próximo Texto: Campinas: Prefeito diz que primeira-dama acusada de fraudes fica no governo Índice | Comunicar Erros |
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