São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 2008

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Vereador nega ter tratado desse caso

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antonio Carlos Rodrigues (PR), nega ter intercedido junto ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) para que o prostíbulo W.E. não fosse fechado por falta de alvará.
Em entrevista à Folha, Rodrigues afirmou que não trataria de tais assuntos com Kassab. "Não sou chinelinho a esse ponto."
Ele admite ter se encontrado com o coronel da reserva Wilson de Barros Consani Jr., lobista do prostíbulo que serviria para lavar dinheiro de suposto esquema de desvios do BNDES. Mas ressalta que, ao saber que Consani Jr. trabalhava para um prostíbulo, pediu que seus assessores deixassem a demanda. "Vou solicitar ao Ministério Público que abra uma investigação e pedir para ser ouvido pela PF para esclarecer tudo."
A assessoria do vereador disse que Fabiano Alonso, seu genro, não daria declarações.
Em entrevista concedida ontem, Kassab disse que nada tem a ver com o caso: "Não me diz respeito. A citação é unilateral, nunca fui contatado em relação a esse assunto e, portanto, da minha parte, não tenho nenhum esclarecimento a dar".
Advogado do coronel afirma que seu cliente nunca foi ajudado por Rodrigues; o de Manuel Fernandes de Bastos Filho, apontado como dono da W.E., diz que não tratou do tema com seu cliente.


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