São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 2000
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Jovens atuam contra violação DA REPORTAGEM LOCAL Adolescentes da zona sul de São Paulo, região que concentra os maiores índices de violência na capital, estão formando uma rede de documentação sobre as ocorrências de violações aos direitos humanos. Há pouco mais de dois meses, foram selecionados seis grupos de atuação da zona sul da capital paulista para compor um projeto piloto do Ministério da Justiça, desenvolvido juntamente com diversas entidades civis e com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas). Os grupos devem se tornar "Observatórios de Direitos Humanos" para a produção de relatórios sobre as condições de cidadania na cidade de São Paulo. Os trabalhos devem ser fechados em dezembro deste ano, de acordo com o projeto apresentado à ONU. Os adolescentes que participam dos núcleos em rede são monitorados por professores e pesquisadores acadêmicos do Observatório Internacional de Direitos Humanos, do Núcleo de Estudos da Violência (da Universidade de São Paulo), e do Instituto Sou da Paz, que coordena o programa no município de São Paulo. Grupos Foram selecionados cinco grupos de atuação, além do Sou da Paz: a Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, o Tropis (entidade que atua na comunidade Monte Azul), o grupo Chico Mendes (atua no Capão Redondo), a Unas (entidade dos moradores de Heliópolis) e o Jovens e Meio Ambiente (com atuação na represa de Guarapiranga). Texto Anterior: Oficina de informática é opção Próximo Texto: Lixo vira alternativa no Jaguaré Índice |
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