São Paulo, terça-feira, 24 de julho de 2007

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Boicote de empresas e pilotos a Congonhas e desmoronamento agravam a crise aérea

Aeroporto teve cancelados 146 dos 215 vôos previstos para ontem; reabertura da pista principal, prevista para hoje, foi adiada

Pilotos e empresas aéreas boicotaram o aeroporto de Congonhas, levando, segundo a Infraero, ao cancelamento de 146 vôos dos 215 que deveriam ter ocorrido ontem.
Os balcões de check-in da Varig, Gol e TAM foram fechados à tarde. Passageiros eram notificados de que o aeroporto estava "fechado devido ao mau tempo". A Infraero só confirmou o fechamento de Congonhas em três ocasiões, totalizando 70 minutos.
Célio Eugênio, do Sindicato Nacional dos Aeronautas, disse que os pilotos evitarão o aeroporto sempre que chover. Para hoje, prevê-se a continuidade do boicote. A previsão meteorológica aponta para mais chuvas.
Congonhas vinha operando apenas com a pista auxiliar, de 1.435 metros, considerada pelos pilotos curta demais para aviões de grande porte em dias chuvosos.
A pista principal, interditada na última terça-feira, depois do acidente com o Airbus-A320 da TAM, seria reaberta hoje. Não será por causa de um deslizamento de terra ocorrido ontem junto à cabeceira.
O governo federal avaliou que os preços das passagens aéreas deverão aumentar por causa da redução do tráfego aéreo em Congonhas. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias calcula que as companhias podem demitir até 30% de seus funcionários.


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