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Subgerente morre com tiro no rosto na Faria Lima
Ela foi baleada durante tentativa de assalto a uma agência do banco Sudameris
Houve troca de tiros entre os assaltantes e o segurança; a polícia ainda não sabe de qual arma saiu o disparo que matou Bárbara Rosado, 31
REGIANE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A subgerente Bárbara Cristina Fidelis Rosado, 31, morreu
ontem à tarde com um tiro no
rosto em uma tentativa frustrada de assalto à agência do banco
Sudameris na avenida Faria Lima (zona oeste de São Paulo).
Eram 13h20 quando dois homens entraram na agência com
armas escondidas em uma mochila. A agência tinha porta
com detector de metais, mas a
polícia ainda não sabe por que
as armas não acionaram o alarme. Um dos homens foi até o
caixa e pediu informações sobre abertura de conta.
Os dois subiram então ao primeiro andar da agência, onde
estava a subgerente. A polícia
acredita que nesse momento
foi anunciado o assalto. Imagens do circuito interno de TV
da agência mostram os assaltantes obrigando Bárbara a
descer a escada. O grupo seguiu
em direção ao segurança, que
reagiu e atirou.
O delegado titular do 15º DP,
Mauro Soares, acredita que os
assaltantes tentaram tirar a arma do segurança e "no susto,
ele provavelmente deve ter puxado a arma e atirado".
Após a reação do segurança,
houve troca de tiros. Um dos
disparos atingiu a subgerente,
que era usada como escudo por
um dos assaltantes. As imagens
não mostram o momento em
que Bárbara foi baleada -com
a movimentação, ela ficou fora
do ângulo da câmera.
Houve pânico na agência, e as
pessoas tiveram que se agachar
para se proteger.
A troca de tiros ocorreu na
entrada da agência. Os assaltantes fugiram sem levar nada,
provavelmente em uma moto.
A polícia já fez o retrato falado
de um dos assaltantes.
Ainda não se sabe de qual arma partiu o tiro que matou a
moça. Segundo o delegado, a
bala será encaminhada para perícia. O laudo balístico deverá
indicar o tipo de munição. As
informações serão confrontadas com a arma usada pelo segurança.
Socorro
Bárbara chegou a ser socorrida com vida pelo Corpo de
Bombeiros e levada ao Hospital
das Clínicas, mas morreu cerca
de uma hora depois.
Em nota, o banco Sudameris
lamentou "profundamente" o
ocorrido e informou que dará
toda assistência à família da
funcionária. Bárbara era casada, tinha uma filha de 3 anos e
trabalhava no Sudameris desde
setembro.
A agência foi fechada após o
crime e a porta de vidro, coberta com jornal. Do lado de fora,
onde Bárbara foi deixada pelos
assaltantes em fuga, havia uma
mancha de sangue no chão.
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