São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 2006

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Subgerente morre com tiro no rosto na Faria Lima

Ela foi baleada durante tentativa de assalto a uma agência do banco Sudameris

Houve troca de tiros entre os assaltantes e o segurança; a polícia ainda não sabe de qual arma saiu o disparo que matou Bárbara Rosado, 31


REGIANE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A subgerente Bárbara Cristina Fidelis Rosado, 31, morreu ontem à tarde com um tiro no rosto em uma tentativa frustrada de assalto à agência do banco Sudameris na avenida Faria Lima (zona oeste de São Paulo).
Eram 13h20 quando dois homens entraram na agência com armas escondidas em uma mochila. A agência tinha porta com detector de metais, mas a polícia ainda não sabe por que as armas não acionaram o alarme. Um dos homens foi até o caixa e pediu informações sobre abertura de conta.
Os dois subiram então ao primeiro andar da agência, onde estava a subgerente. A polícia acredita que nesse momento foi anunciado o assalto. Imagens do circuito interno de TV da agência mostram os assaltantes obrigando Bárbara a descer a escada. O grupo seguiu em direção ao segurança, que reagiu e atirou.
O delegado titular do 15º DP, Mauro Soares, acredita que os assaltantes tentaram tirar a arma do segurança e "no susto, ele provavelmente deve ter puxado a arma e atirado".
Após a reação do segurança, houve troca de tiros. Um dos disparos atingiu a subgerente, que era usada como escudo por um dos assaltantes. As imagens não mostram o momento em que Bárbara foi baleada -com a movimentação, ela ficou fora do ângulo da câmera.
Houve pânico na agência, e as pessoas tiveram que se agachar para se proteger.
A troca de tiros ocorreu na entrada da agência. Os assaltantes fugiram sem levar nada, provavelmente em uma moto. A polícia já fez o retrato falado de um dos assaltantes.
Ainda não se sabe de qual arma partiu o tiro que matou a moça. Segundo o delegado, a bala será encaminhada para perícia. O laudo balístico deverá indicar o tipo de munição. As informações serão confrontadas com a arma usada pelo segurança.

Socorro
Bárbara chegou a ser socorrida com vida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao Hospital das Clínicas, mas morreu cerca de uma hora depois.
Em nota, o banco Sudameris lamentou "profundamente" o ocorrido e informou que dará toda assistência à família da funcionária. Bárbara era casada, tinha uma filha de 3 anos e trabalhava no Sudameris desde setembro.
A agência foi fechada após o crime e a porta de vidro, coberta com jornal. Do lado de fora, onde Bárbara foi deixada pelos assaltantes em fuga, havia uma mancha de sangue no chão.


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