São Paulo, domingo, 24 de setembro de 2006

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Terapia com hormônios atua contra os incômodos físicos característicos

DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 80% das mulheres sentem sintomas da menopausa, que ocorre, em média, aos 48 anos. Muitos desses incômodos podem atrapalhar a vida sexual da mulher.
O ovário pára de produzir os estrogêneos, que são os hormônios femininos. Também há uma queda acentuada na produção de testosterona, responsável pelo desejo. Pode haver uma atrofia genital. Pequenos e grandes lábios ficam menores, e a mucosa que reveste o canal vaginal deixa de ser espessa, elástica e lubrificada, tornando-se fina e seca. Com isso, pode haver dor na relação.
Para as mulheres cuja qualidade de vida é abalada, a terapia hormonal pode ser indicada. "Ela traz inúmeras vantagens, mas alguns riscos. É o caso de colocar na balança", diz o ginecologista César Eduardo Fernandes, presidente da Comissão Científica da Associação Brasileira do Climatério. Na terapia é receitado estrogênio associado à progesterona e pode ocorrer também a reposição de testosterona.
"Com a terapia, você pode auxiliar muito, deixando com condições parecidas com quando os ovários funcionavam. Mas se a relação está deteriorada, o companheiro não consegue ser atrativo, o vínculo está ruim, a sexualidade está ligada à fertilidade, não há hormônio que resolva sozinho."


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