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Primeira ministra do país morre aos 93
Esther de Figueiredo Ferraz, nomeada para o MEC pelo presidente Figueiredo, foi vítima de um AVC
DA REDAÇÃO
A ex-ministra da Educação
Esther de Figueiredo Ferraz,
93, morreu ontem, por volta
das 18h10, no Hospital do Coração, em São Paulo, vítima de
um AVC (acidente vascular cerebral). Ela estava internada
desde o último sábado.
Esther foi a primeira mulher
a dar aula na Faculdade de Direito da USP (Universidade de
São Paulo), a primeira reitora
de universidade e a primeira
ministra de Estado da história
do Brasil -no governo João Figueiredo (1979-1985). "Alguém
tinha que ser a primeira, e
aconteceu de ser eu", disse ela,
explicando seu pioneirismo em
entrevista à Folha em 2005.
Durante sua gestão no ministério, foi aprovada uma das leis
mais importantes para a educação até hoje: a Emenda Calmon, que determinava percentuais mínimos de gastos da
União, dos Estados e dos municípios em educação.
Paulistana, Esther nasceu
em 6 de fevereiro de 1915. Estudou direito e filosofia. Participou de vários congressos nacionais e internacionais, integrando, em 1955, a Comissão
Oficial de Reorganização Penitenciária de São Paulo.
O corpo de Esther será velado hoje, a partir das 8h30, na Assembléia Legislativa (avenida
Pedro Álvares Cabral, 201, Ibirapuera). O enterro será às 16h
no cemitério do Araçá (zona
oeste da capital paulista).
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