São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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Primeira ministra do país morre aos 93

Esther de Figueiredo Ferraz, nomeada para o MEC pelo presidente Figueiredo, foi vítima de um AVC

DA REDAÇÃO

A ex-ministra da Educação Esther de Figueiredo Ferraz, 93, morreu ontem, por volta das 18h10, no Hospital do Coração, em São Paulo, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral). Ela estava internada desde o último sábado.
Esther foi a primeira mulher a dar aula na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), a primeira reitora de universidade e a primeira ministra de Estado da história do Brasil -no governo João Figueiredo (1979-1985). "Alguém tinha que ser a primeira, e aconteceu de ser eu", disse ela, explicando seu pioneirismo em entrevista à Folha em 2005.
Durante sua gestão no ministério, foi aprovada uma das leis mais importantes para a educação até hoje: a Emenda Calmon, que determinava percentuais mínimos de gastos da União, dos Estados e dos municípios em educação.
Paulistana, Esther nasceu em 6 de fevereiro de 1915. Estudou direito e filosofia. Participou de vários congressos nacionais e internacionais, integrando, em 1955, a Comissão Oficial de Reorganização Penitenciária de São Paulo.
O corpo de Esther será velado hoje, a partir das 8h30, na Assembléia Legislativa (avenida Pedro Álvares Cabral, 201, Ibirapuera). O enterro será às 16h no cemitério do Araçá (zona oeste da capital paulista).


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