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PATRIMÔNIO
Obra é de Oscar Niemeyer
Igrejinha da Pampulha será recuperada de novo
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Depois de oito anos da última
obra de recuperação, a igreja de
São Francisco de Assis, ou igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, tombada pelo patrimônio
histórico nacional, terá de passar
novamente por reformas. O lado
externo da igreja está deteriorado.
A prefeitura da capital mineira
já incluiu a igreja no projeto de recuperação em execução do complexo da lagoa da Pampulha
-apesar de ela pertencer à Arquidiocese de Belo Horizonte. Há
três anos que o problema da igrejinha, obra do arquiteto Oscar
Niemeyer, está sendo estudado.
Segundo Maria Cristina Rodrigues, secretária da Coordenação
Regional da Pampulha, o problema está no revestimento que
compõe o lado externo da igreja,
que apresenta inúmeras rachaduras. Além disso, as pastilhas e azulejos se soltam com facilidade.
Uma empresa de engenharia
que venceu a licitação para estudar o caso, segundo a secretária,
apontou que o revestimento usado na igreja é composto de seis
materiais distintos. E cada um
reage de forma diferente às intempéries. Por isso, a cada inverno e verão mais trincas aparecem.
A solução será fazer uma espécie de raspagem desse material e
colocar um novo revestimento,
com apenas um tipo de material.
"Mas a estrutura está em perfeito
estado. Ainda neste ano esperamos começar a obra."
A prefeitura assumiu o projeto
de recuperação e negocia os R$
700 mil necessários com a iniciativa privada.
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