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Pública aumenta fora das capitais
DA REPORTAGEM LOCAL
A interiorização das universidades foi mais radical na rede pública, onde houve uma inversão
no quadro de matrículas. Em
1995, havia 8,6% mais matrículas
nas metrópoles; em 2002, o interior superou em 28,4% as capitais.
"Houve um crescimento da valorização da educação superior
no país nos últimos anos", afirma
Paulo Speller, reitor da UFMT
(Universidade Federal de Mato
Grosso). O processo, diz, levou a
população do interior a reivindicar vagas nas universidades públicas. "Recebemos associações,
caravanas de ônibus e representantes com abaixo-assinados."
A instituição, que possui quatro
campi no interior, também fez
convênios com prefeituras e o Estado. Seis cidades, por exemplo,
oferecem infra-estrutura para 17
das chamadas turmas especiais.
São cursos que atendem a uma
demanda específica da região.
Neste ano, a UFMT oferecerá
950 vagas a mais no interior. Em
São Paulo, a maior novidade deste
ano foi no vestibular de inverno
da Unesp, que passou a oferecer
25 cursos (1.015 vagas) no interior
-em 2002, foram quatro.
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