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São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 2003

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Pública aumenta fora das capitais

DA REPORTAGEM LOCAL

A interiorização das universidades foi mais radical na rede pública, onde houve uma inversão no quadro de matrículas. Em 1995, havia 8,6% mais matrículas nas metrópoles; em 2002, o interior superou em 28,4% as capitais.
"Houve um crescimento da valorização da educação superior no país nos últimos anos", afirma Paulo Speller, reitor da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). O processo, diz, levou a população do interior a reivindicar vagas nas universidades públicas. "Recebemos associações, caravanas de ônibus e representantes com abaixo-assinados."
A instituição, que possui quatro campi no interior, também fez convênios com prefeituras e o Estado. Seis cidades, por exemplo, oferecem infra-estrutura para 17 das chamadas turmas especiais. São cursos que atendem a uma demanda específica da região.
Neste ano, a UFMT oferecerá 950 vagas a mais no interior. Em São Paulo, a maior novidade deste ano foi no vestibular de inverno da Unesp, que passou a oferecer 25 cursos (1.015 vagas) no interior -em 2002, foram quatro.



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