|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PLANTÃO MÉDICO
CFM define limites para lipoaspiração
JULIO ABRAMCZYK
A recente resolução do Conselho Federal de Medicina que define os limites de segurança para a
lipoaspiração (cirurgia com uma
cânula ligada a um aparelho que
ao atravessar a pele retira porções
de gordura) foi bem recebida pelos médicos especializados.
Para o médico Ithamar Nogueira Stocchero, presidente da regional de São Paulo da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica, a lipoaspiração não é uma intervenção médica superficial: ela é um
ato cirúrgico. E, como qualquer
cirurgia, pode apresentar riscos,
que aumentam na razão direta do
trauma que o paciente recebe.
Dessa forma, a resolução do
CFM passa a orientar os limites
dessa intervenção cirúrgica, cuja
popularização nem sempre corresponde à realidade, esclarece
Stocchero. Esses limites são: até
5% do peso do paciente para lipoaspiração não-infiltrativa (o cirurgião não injeta uma solução
que pode diminuir o sangramento) e até 7% do peso corporal para
lipoinfiltrativa, quando é usado o
soro com vasoconstrictor, medicamento que, ao reduzir o diâmetro do vaso sanguíneo, evita perda
de grande quantidade de sangue
durante o ato operatório.
A lipo não é tratamento emagrecedor, destaca ele. A principal
indicação é para gorduras localizadas. Dessa forma, uma jovem
"gordinha" com culotes, após a lipo, continuará "gordinha" e simpática, mas sem culotes.
E-mail - julio@uol.com.br
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Lúdico: Palhaços ajudam relação médico-paciente Índice
|