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Força Nacional diz que polícias não colaboram
MARIO HUGO MONKEN
ENVIADO ESPECIAL A ITATIAIA (RJ)
Integrantes da Força Nacional de Segurança que estão patrulhando as divisas do
Estado do Rio se queixam de
não receber informações das
polícias Federal, Civil e Militar sobre a circulação de suspeitos nas estradas e da chegada de carregamentos de
entorpecentes para efetuar
prisões e apreensões.
Eles dizem que, sem informações, são feitas abordagens aleatórias -a tropa revista veículos sem critérios.
Cerca de 200 militares da
FNS estão nas divisas do Rio,
mas nenhum atua no Estado
ou conhece pontos críticos.
A suposta ausência de dados tem refletido diretamente nos resultados. Em cinco
dias de operação, um balanço
indica apenas duas quantias
de maconha apreendidas.
Além disso, cinco suspeitos foram detidos, e houve
interceptações de um carregamento de tênis supostamente contrabandeado,
equipamentos de informática e uma carteira de habilitação que seria falsa.
As queixas da tropa contrariam o planejamento da
Secretaria de Segurança Pública. Foi a pasta que definiu
os pontos a serem ocupados.
O secretário de Segurança,
José Mariano Beltrame, disse que a polícia está passando todas as informações de
que dispõe para a FNS. A secretaria afirma também que
não espera grandes resultados nos primeiros dias da
ação da FNS por considerar
que ocorra retração do tráfico nas rodovias.
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