São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Chuva deixa comunidades isoladas em Santa Catarina Total de pessoas atingidas pelos temporais na região já chega a 873 mil Estado já tem 43 cidades que decretaram situação de emergência; no Rio Grande do Sul, problema é a seca NATÁLIA CANCIAN FÁBIO FREITAS DE SÃO PAULO As chuvas dos últimos dias isolaram moradores em comunidades de Santa Catarina, deixaram áreas sem água, luz e telefone, interditaram estradas e já afetaram 873 mil pessoas no Estado. A cidade de Mirim Doce, no Vale do Itajaí, foi a mais atingida. A prefeitura declarou estado de calamidade pública anteontem -90% da população foi afetada. Na comunidade de Serra Velha, a 40 km do centro, cerca de 140 pessoas estão isoladas devido a desmoronamentos em uma estrada. No centro, água e lama invadiram casas e lojas. Um posto de saúde provisório foi montado no salão de uma igreja -22 prédios públicos foram atingidos. Na prefeitura, a sede da prefeitura ficou com água a 2 m de altura. Ontem, o número de cidades catarinenses que decretaram situação de emergência por causa das chuvas subiu de 31 para 43. SECA No Rio Grande do Sul, já são 13 os municípios que decretaram situação de emergência por causa da seca. Com 6.000 habitantes, metade deles vivendo na zona rural, a pequena Hulha Negra é um retrato da calamidade provocada pela seca. Não chove desde outubro, e a água está chegando às propriedades em caminhões-pipa. Na cidade, a prefeitura estabeleceu racionamento, porque dois dos nove poços artesianos estão secos. Como 90% das propriedades têm menos de 40 hectares, a seca afetou a subsistência dos pequenos produtores e causou uma reação em cadeia no comércio da cidade. Como paliativo, cestas básicas são distribuídas. Texto Anterior: Sem limpeza, Tietê transborda de novo Próximo Texto: Outros Estados vão receber excedente de doações ao Rio Índice | Comunicar Erros

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