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Secretário defende gasto publicitário
da Reportagem Local
O secretário da Comunicação
Social, Antonio Braido, disse ontem que a propaganda paga pela
prefeitura era legal.
""Era importante naquele momento que o município fizesse
um comunicado mostrando que
não havia nada de errado com os
títulos, tanto para o investidor
quanto para o munícipe", disse.
Segundo o secretário, a prefeitura tem pareceres do Banco Central e da Procuradoria Geral da
Fazendo atestando a idoneidade
da negociação dos precatórios.
Na época em que a nota da prefeitura foi veiculada, em abril de
97, a negociação dos títulos estava
sob suspeita e havia investigação
da CPI dos Precatórios.
De acordo com Braido, o prefeito Celso Pitta só irá comentar o
caso após a decisão final do Tribunal de Justiça. Pitta deverá recorrer da sentença.
O deputado federal Gilberto
Kassab (PFL-SP) argumentou na
defesa apresentada aos desembargadores que a responsabilidade pelo anúncio foi do prefeito e
de sua assessoria de imprensa.
De todos os envolvidos, ele é
quem acompanha mais proximamente o andamento do processo.
Ontem, o advogado dele, Luiz
Fernando Martins Castro, fez
uma sustentação oral de sua posição para os desembargadores.
"Essa questão vai se definir em
Brasília. Quem perder -nós ou o
Ministério Público- vai recorrer. A decisão é de Brasília. Essa é
expectativa desde o primeiro momento", disse ele.
O ex-secretário das Finanças José Antônio de Freitas não deu entrevista sobre o assunto. Em sua
defesa judicial, ele argumenta que
não tem responsabilidade por essa despesa.
Segundo Freitas, o gasto foi autorizado pela Secretaria do Planejamento e apenas pago pela Secretaria das Finanças, sem que seu
mérito fosse verificado, como
ocorre com todos os processos de
pagamento formados pelas secretarias municipais.
Henrique Nunes disse ter sido
informado da decisão pela Folha.
Ele afirmou não saber o que vai
fazer e que discutirá as possibilidades de recurso com seu advogado.
(AS e RC)
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