São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2000


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Secretário defende gasto publicitário

da Reportagem Local

O secretário da Comunicação Social, Antonio Braido, disse ontem que a propaganda paga pela prefeitura era legal.
""Era importante naquele momento que o município fizesse um comunicado mostrando que não havia nada de errado com os títulos, tanto para o investidor quanto para o munícipe", disse.
Segundo o secretário, a prefeitura tem pareceres do Banco Central e da Procuradoria Geral da Fazendo atestando a idoneidade da negociação dos precatórios.
Na época em que a nota da prefeitura foi veiculada, em abril de 97, a negociação dos títulos estava sob suspeita e havia investigação da CPI dos Precatórios.
De acordo com Braido, o prefeito Celso Pitta só irá comentar o caso após a decisão final do Tribunal de Justiça. Pitta deverá recorrer da sentença.
O deputado federal Gilberto Kassab (PFL-SP) argumentou na defesa apresentada aos desembargadores que a responsabilidade pelo anúncio foi do prefeito e de sua assessoria de imprensa.
De todos os envolvidos, ele é quem acompanha mais proximamente o andamento do processo. Ontem, o advogado dele, Luiz Fernando Martins Castro, fez uma sustentação oral de sua posição para os desembargadores.
"Essa questão vai se definir em Brasília. Quem perder -nós ou o Ministério Público- vai recorrer. A decisão é de Brasília. Essa é expectativa desde o primeiro momento", disse ele.
O ex-secretário das Finanças José Antônio de Freitas não deu entrevista sobre o assunto. Em sua defesa judicial, ele argumenta que não tem responsabilidade por essa despesa.
Segundo Freitas, o gasto foi autorizado pela Secretaria do Planejamento e apenas pago pela Secretaria das Finanças, sem que seu mérito fosse verificado, como ocorre com todos os processos de pagamento formados pelas secretarias municipais.
Henrique Nunes disse ter sido informado da decisão pela Folha. Ele afirmou não saber o que vai fazer e que discutirá as possibilidades de recurso com seu advogado. (AS e RC)


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