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TRANSPORTE
Mais um ônibus foi queimado em SP, em ação atribuída aos clandestinos
Perueiros protestam contra Pitta
da Reportagem Local
Perueiros clandestinos protestaram ontem de manhã em frente
à Prefeitura de São Paulo para pedir a realização de um censo que
os permita trabalhar enquanto
não sai o resultado da licitação
que vai regularizar 4.042 novas lotações na capital paulista.
A manifestação reuniu cerca de
200 perueiros, que se concentraram no local desde a madrugada.
A maioria deixou o Palácio das
Indústrias depois que representantes do governo municipal aceitaram recebê-los.
No final da tarde, uma comissão
foi atendida pelo secretário de
Governo, Carlos Augusto Meimberg. Eles se disseram satisfeitos
com o encontro e que Meimberg
achou a proposta boa.
A assessoria de imprensa da
prefeitura informou que a proposta vai ser estudada, mas que,
por enquanto, a situação dos perueiros permanece inalterada.
Segundo os manifestantes, o secretário ficou de analisar a viabilidade jurídica do censo, que cadastraria provisoriamente as lotações, excluindo apenas as que não
estiverem em conformidade com
as leis de trânsito.
A entrega das proposta da licitação que irá regularizar as novas
lotações está prevista para 17 de
abril. O serviço deve começar a
funcionar a partir de julho.
"Não dá para ficar sem trabalhar até lá. Queremos um pulmão
para respirar", disse ontem Francisco de Mola Neto, 35, líder dos
perueiros.
Pela manhã, o prefeito Celso
Pitta disse que o protesto dos perueiros era uma afronta. "Eu considero uma afronta o fato de perueiros clandestinos estacionarem em frente à prefeitura. Eu defendo a imediata retirada desses
perueiros, ou então, a presença do
guincho e a multa."
Policiais da Guarda Civil Metropolitana e funcionários da
SPTrans ficaram em frente à prefeitura durante todo o dia.
Ônibus
No final da tarde, por volta das
18h, um ônibus da viação Arc foi
incendiado na zona norte de São
Paulo, em mais um ataque atribuído a perueiros. Ele fazia a linha
Vista Alegre-Santana e foi queimado na av. Cruzeiro do Sul. Não
houve feridos.
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