São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VIOLÊNCIA
Segundo a PM, guarda baleou irmãs porque elas não quiseram sair com ele
Guarda fere 2, rouba van e é morto

do "Notícias Populares"

O guarda civil metropolitanoTeoprepedis Francisco Canabrava Neto, 31, feriu a tiros duas irmãs, roubou uma perua de lotação, resistiu à prisão e acabou morto pela PM, anteontem à noite, em Santo Amaro (zona sul de São Paulo).
De acordo com a polícia, a sequência de crimes começou às 22h30, por causa de uma cantada não retribuída. As irmãs Eronice Gonçalves Raymundo, 41, e Luciene Gonçalves Cardoso, 39, saíam de um bar, onde compraram cigarros, quando foram abordadas pelo guarda.
Canabrava, que fazia bico como segurança em um açougue próximo, teria tentado aproximar-se de Luciene, que o ignorou.
Quando as duas irmãs deixavam o local, foram alvejadas pelas costas pelo guarda, que portava um revólver calibre 38.
Eronice corre risco ficar paralítica. Luciene foi atingida na barriga.

O roubo
Após ferir as irmãs, ainda segundo a polícia, o guarda roubou uma van usada para lotação. Uma equipe da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), considerada elite da PM, foi avisada e perseguiu a lotação.
Durante a perseguição, o guarda perdeu o controle da lotação e bateu entre o muro e o portão de uma casa. Canabrava saiu do carro atirando nos PMs. Três balas atingiram o carro da PM, disseram os policiais. Os PMs revidaram e acertaram dois tiros no guarda. Ele chegou morto no PS.
Canabrava entrou na GCM em julho de 1992. Era casado e já tinha feito tratamento para deixar de beber. Segundo o inspetor Carlos Padilha, da GCM, ele nunca havia criado problemas.


Texto Anterior: Crime: Provas contra Meira podem ser ilegítimas
Próximo Texto: Presídio: Rebelados mantêm 25 reféns em prisão
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.