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Em Jundiaí, uso de sacola plástica em mercado cai 95%
Após campanha na cidade, 480 toneladas do material deixaram de circular em seis meses
MARÍLIA ROCHA
DE SÃO PAULO
Uma campanha pelo fim
das sacolas plásticas em supermercados de Jundiaí (a 58
km de São Paulo) já tirou de
circulação 132 milhões de
unidades em seis meses, o
equivalente a 480 toneladas.
A redução representa 95%
de tudo o que era distribuído
antes da campanha, idealizada pela Apas (Associação
Paulista de Supermercados),
em parceria com a prefeitura
e o sindicato varejista.
As sacolas plásticas representam 18% do lixo reciclável produzido na cidade. "Há
um trabalho a ser feito com o
lixo em geral, mas temos que
começar por algum lugar",
diz João Sanzovo, diretor de
sustentabilidade da Apas.
Para ele, o importante é
banir o despejo incorreto
desse material, que demora,
em média, cem anos para se
decompor. "As pessoas jogavam fora de qualquer jeito e
em qualquer lugar", afirmou.
Com o uso racional da sacola, lembrou o diretor da
Apas, o aterro sanitário terá
uma vida útil maior. Além
disso, o custo do transporte
de lixo e os alagamentos na
cidade diminuem.
Nos estabelecimentos que
aderiram à campanha, pode-se utilizar caixas de papelão
(distribuídas de graça) e sacolas tipo "ecobags" (R$ 1,85
cada uma) ou biodegradáveis (R$ 0,19 a unidade).
BELO HORIZONTE
A partir de março, Belo Horizonte será a primeira capital, segundo a prefeitura, a
banir a sacola plástica -lei
aprovada em 2008 deu prazo
de três anos para adaptação.
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