São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 2011 |
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Protesto contra alta do ônibus fecha, de novo, vias da cidade Pela 10ª quinta-feira seguida, manifestantes bloquearam avenidas importantes, mas, desta vez, não houve tumulto Justiça determinou, na segunda, que em dez dias a prefeitura preste informações sobre o reajuste das passagens TALITA BEDINELLI DE SÃO PAULO Pela décima quinta-feira consecutiva, manifestantes fecharam ontem vias importantes de São Paulo, como a as avenidas Paulista e 23 de Maio, em protesto contra o aumento de tarifa de ônibus. Ao contrário do que ocorreu no ato da semana passada, não houve tumulto. Por volta das 21h, o grupo interditou totalmente a 23 de Maio, perto da rua Jaceguai, no sentido Congonhas, por quase 20 minutos. Após agentes da Companhia de Engenharia e Tráfego impedirem o prosseguimento da caminhada, os participantes se sentaram no chão. Às 21h20, uma faixa foi liberada -só um carro passava por vez. A via foi totalmente liberada às 22h. O grupo seguiu pela rua Vergueiro e, às 23h, começou a se dispensar na praça Rodrigues de Abreu. Segundo os organizadores, cerca de 500 pessoas participam do ato. A Polícia Militar não deu estimativa. O protesto começou na praça Oswaldo Cruz, na Paulista, por volta da 18h30. A avenida ficou totalmente fechada por 5 minutos no sentido Consolação. Duas faixas foram liberadas após ação da CET e da PM. A lentidão na via chegou a 2,4 km. Depois, o grupo se seguiu para a av. Brigadeiro Luís Antônio (região central), que também foi bloqueada. Nas estações Brigadeiro e Vergueiro do metrô, seguranças fecharam os portões. No ato anterior, alguns tentaram pular a catraca da estação Anhangabaú e houve quebradeira e troca de agressões com seguranças e PMs. A série de manifestações tem sido organizada por estudantes, sindicalistas e militantes partidários desde janeiro, quando a tarifa foi reajustada pela gestão Gilberto Kassab de R$ 2,70 para R$ 3. JUSTIÇA Ontem, o Tribunal de Justiça informou que o desembargador David Haddad ordenou, na segunda, que a prefeitura preste informações em dez dias sobre o reajuste. Haddad é o relator do mandado de segurança impetrado por Ítalo Cardoso, líder do PT na Câmara, que pede a suspensão do aumento. Após a prefeitura enviar os dados, a Promotoria terá dez dias para se manifestar. Em seguida, o relator dá seu voto. O caso será julgado pelo Órgão Especial do TJ, composto por 25 desembargadores. Texto Anterior: Há 90 Anos Próximo Texto: Estudantes cobram de Dilma mais verba para a educação Índice | Comunicar Erros |
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