São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 2011

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FOCO

São Joaquim dará picolés para caçadores de focos de dengue

LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO

Sorvete de morango, chocolate, abacaxi e limão. Um possível criadouro da dengue vale um picolé em São Joaquim da Barra (383 km de São Paulo), com cerca de 45 mil habitantes.
A troca faz parte de uma campanha da prefeitura para alertar sobre a doença.
A estratégia, que começa amanhã, será repetida ao longo dos próximos nove sábados. A prefeitura fará um arrastão, porta a porta das casas, e a troca de picolés vai ocorrer na praça central.
Serão distribuídos ao menos 3.000 picolés por sábado. A prefeitura fez uma encomenda de 33 mil sorvetes.
"A pessoa leva um recipiente que pode ser um criadouro, como garrafa PET, pneu, vasilhas e ganha um picolé", disse o coordenador de Vigilância em Saúde de São Joaquim da Barra, Flávio Benedito Manhani.
Além da troca, haverá exposição de larvas do mosquito e orientações.
"Tem gente que não acredita na dengue. A culpa [do número de pessoas infectadas] não é da prefeitura, que tem atuado com frequência, mas da falta colaboração das pessoas", afirma Manhani.
Para o florista José Aparecido Silva, 50, que teve dengue neste ano, a ação é limitada. "No dia, é uma empolgação. Depois, fica tudo do mesmo jeito", afirmou.
Segundo a Secretaria da Saúde, foram registrados 218 casos da doença na cidade neste ano -contra cerca de 300 no mesmo período do ano passado.


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