São Paulo, sábado, 25 de maio de 2002

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Acusado evita encarar amigos e parentes

DO ENVIADO A BRIDGEPORT

"Eu te amo." Esta foi a primeira frase que Saul dos Reis Jr. ouviu de alguma pessoa que não policiais, investigadores, carcereiros e seus advogados desde que foi preso pelo FBI, no último domingo. Foi também a primeira em português.
Quem falou foi sua mãe, Silviane Arruda, no único momento em que o ex-garçom voltou-se para seus parentes, com os olhos baixos, na hora em que estava deixando o tribunal federal, ontem.
A dona-de-casa estava acompanhada de seu marido e padrasto de Reis, Isaias Arruda, e do melhor amigo do brasileiro, o comerciante Silvio Bernardo, que servia também de tradutor informal. Evangélica, Silviane chegou a se ajoelhar e rezar dentro da sala onde ocorreu a audiência. Chorou muito.
Saul dos Reis estava mais magro do que mostravam suas fotos anteriores, abatido, com a barba por fazer e uma munhequeira na mão esquerda. Seus advogados não souberam dizer se o brasileiro se machucou na prisão ou se já tinha o problema antes de ser detido. (SD)


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