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Lojas podem retirar caixa eletrônico, diz associação
Onda de furtos deixou comerciantes inseguros
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
Os comerciantes que não
estiverem se sentindo seguros com os caixas eletrônicos
em seus estabelecimentos
-em razão da onda de roubos e furtos- devem procurar os bancos e negociar a retirada dos equipamentos.
A orientação é de Rogério
Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Facesp, que reúne 420
entidades do tipo no Estado.
Neste mês, foram 16 casos
só na Grande SP. O "modus
operandi" é quase sempre o
mesmo: as lojas são arrombadas e os caixas, abertos
com maçarico ou explosivo.
Dos 16 casos levantados
pela Folha, 9 foram a terminais dentro de estabelecimentos comerciais -sete supermercados, uma padaria e
um açougue- e os demais,
em agências bancárias.
Outra característica dos
crimes é que a maioria (12 dos
16) ocorreu na madrugada
-três foram à noite. Até por
isso, não houve vítimas.
Segundo Amato, a tendência é que os comerciantes desistam de manter os caixas.
A cidade de São Paulo tem
cerca de 2.100 caixas eletrônicos -no país são 45 mil. A
Secretaria da Segurança Pública não se manifestou.
Em nota, a Febraban (federação dos bancos) afirma que
"lamenta que a situação tenha chegado ao ponto de a
população correr o risco de
ser privada de um serviço
dessa importância".
Já a Tecban, administradora da Rede Banco 24 Horas,
diz, também em nota, que a
retirada dos terminais não
soluciona os ataques.
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