São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2011

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Lojas podem retirar caixa eletrônico, diz associação

Onda de furtos deixou comerciantes inseguros

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

Os comerciantes que não estiverem se sentindo seguros com os caixas eletrônicos em seus estabelecimentos -em razão da onda de roubos e furtos- devem procurar os bancos e negociar a retirada dos equipamentos.
A orientação é de Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Facesp, que reúne 420 entidades do tipo no Estado.
Neste mês, foram 16 casos só na Grande SP. O "modus operandi" é quase sempre o mesmo: as lojas são arrombadas e os caixas, abertos com maçarico ou explosivo.
Dos 16 casos levantados pela Folha, 9 foram a terminais dentro de estabelecimentos comerciais -sete supermercados, uma padaria e um açougue- e os demais, em agências bancárias.
Outra característica dos crimes é que a maioria (12 dos 16) ocorreu na madrugada -três foram à noite. Até por isso, não houve vítimas.
Segundo Amato, a tendência é que os comerciantes desistam de manter os caixas.
A cidade de São Paulo tem cerca de 2.100 caixas eletrônicos -no país são 45 mil. A Secretaria da Segurança Pública não se manifestou.
Em nota, a Febraban (federação dos bancos) afirma que "lamenta que a situação tenha chegado ao ponto de a população correr o risco de ser privada de um serviço dessa importância".
Já a Tecban, administradora da Rede Banco 24 Horas, diz, também em nota, que a retirada dos terminais não soluciona os ataques.


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